quarta-feira, 26 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
i) Informar-se cansa

(Continuação – Comunicação Social – princípios fundamentais)
Voltando a citar Ignácio Ramonet em “Tirania da Comunicação”, diz o autor, concluindo, que “informar-se cansa”. Eu acrescentaria que para estar informados necessitamos, ainda, trabalhar muito.
Efectivamente, hoje, num contexto de cidadania activa e séria é necessário trabalhar muito, muito mais, do que se trabalhava anteriormente. Esta premissa aplica-se a toda a nossa vida (pessoal, profissional e social).
Vamos então a mais alguns pormenores que ajudarão a compreender melhor a situação:
1 – O conceito de informação mudou. Anteriormente informar significava “fornecer uma descrição exacta – e confirmada – de um facto, de um acontecimento, mas também de um conjunto de parâmetros contextuais que permitissem ao leitor compreender o seu significado profundo”. “Dar respostas a questões fundamentais”. Detalhadas – quando, quem, como, porquê consequências, etc.;
2 – Ao invés, hoje, os telejornais limitam-se a mostrar a história em movimento, ou por outras palavras, assistir em directo aos acontecimentos, sem qualquer preocupação de que os telespectadores compreendam o alcance dos mesmos;
3 – O objectivo é que o telespectador não faça grande esforço de compreensão, basta-lhe, simplesmente, olhar;
4 – Resultado desta situação é que a informação e entretimento tendem a confundir-se;
5 – O tempo da informação mudou, sendo esta questão fundamental. A internet e a sua linguagem associada mudaram os tempos da informação. Hoje prevalece a instantaneidade;
6 – A veracidade da informação também mudou. Hoje uma informação é verdadeira, não porque foi suficientemente investigada, mas porque foi insistentemente repetida em vários órgãos de comunicação social.
A repetição substitui-se à verificação. A informação foi substituída pela confirmação;
7 – Os media tem cada vez mais dificuldade em distinguir o falso do verdadeiro. Hoje em dia é possível a um profissional da comunicação social efectuar/escrever de manhã uma notícia num jornal, da parte da tarde comentar essa mesma noticia na televisão, e pela noite enriquecer a mesma com os especialistas na internet.
Este processo, longo, absorve o tempo integral do jornalista e impede-o de fazer o trabalho de investigação, essencial, para a credibilidade da notícia.
Para terminar, e tendo, sempre, presente a necessidade do apoio das novas tecnologias de informação e comunicação, o profissional e o utente/público, tem que fazer um esforço competente de procura, para que os valores baseados na verdade e na autenticidade moral se sobreponham ao imediatismo e ao sensacionalismo.
Voltando a citar Ignácio Ramonet em “Tirania da Comunicação”, diz o autor, concluindo, que “informar-se cansa”. Eu acrescentaria que para estar informados necessitamos, ainda, trabalhar muito.
Efectivamente, hoje, num contexto de cidadania activa e séria é necessário trabalhar muito, muito mais, do que se trabalhava anteriormente. Esta premissa aplica-se a toda a nossa vida (pessoal, profissional e social).
Vamos então a mais alguns pormenores que ajudarão a compreender melhor a situação:
1 – O conceito de informação mudou. Anteriormente informar significava “fornecer uma descrição exacta – e confirmada – de um facto, de um acontecimento, mas também de um conjunto de parâmetros contextuais que permitissem ao leitor compreender o seu significado profundo”. “Dar respostas a questões fundamentais”. Detalhadas – quando, quem, como, porquê consequências, etc.;
2 – Ao invés, hoje, os telejornais limitam-se a mostrar a história em movimento, ou por outras palavras, assistir em directo aos acontecimentos, sem qualquer preocupação de que os telespectadores compreendam o alcance dos mesmos;
3 – O objectivo é que o telespectador não faça grande esforço de compreensão, basta-lhe, simplesmente, olhar;
4 – Resultado desta situação é que a informação e entretimento tendem a confundir-se;
5 – O tempo da informação mudou, sendo esta questão fundamental. A internet e a sua linguagem associada mudaram os tempos da informação. Hoje prevalece a instantaneidade;
6 – A veracidade da informação também mudou. Hoje uma informação é verdadeira, não porque foi suficientemente investigada, mas porque foi insistentemente repetida em vários órgãos de comunicação social.
A repetição substitui-se à verificação. A informação foi substituída pela confirmação;
7 – Os media tem cada vez mais dificuldade em distinguir o falso do verdadeiro. Hoje em dia é possível a um profissional da comunicação social efectuar/escrever de manhã uma notícia num jornal, da parte da tarde comentar essa mesma noticia na televisão, e pela noite enriquecer a mesma com os especialistas na internet.
Este processo, longo, absorve o tempo integral do jornalista e impede-o de fazer o trabalho de investigação, essencial, para a credibilidade da notícia.
Para terminar, e tendo, sempre, presente a necessidade do apoio das novas tecnologias de informação e comunicação, o profissional e o utente/público, tem que fazer um esforço competente de procura, para que os valores baseados na verdade e na autenticidade moral se sobreponham ao imediatismo e ao sensacionalismo.
sábado, 15 de maio de 2010
Espectacular
o sol oferece o registo.
O camelo segue o seu percurso
solitário,
obediente às indicações do seu dono.
A moto de forma mecânica obedece à tirania do seu piloto.
Por detrás,
aparentemente invisíveis,
a tecnologia e o talento do fotógrafo.
O camelo segue o seu percurso
solitário,
obediente às indicações do seu dono.
A moto de forma mecânica obedece à tirania do seu piloto.
Por detrás,
aparentemente invisíveis,
a tecnologia e o talento do fotógrafo.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Coligação histórica

O primeiro-ministro britânico, o conservador David Cameron, e o número dois do futuro governo, o democrata liberal Nick Clegg, entenderam-se e de forma coligada chegaram a um modelo de governo (acordo histórico) nunca visto nestes últimos 70 anos.
Um pacto pleno e integral, o qual para já propõem-se tomar decisões para enfrentar a crise económica, para depois partir para importantes reformas nos domínios dos serviços públicos e revisão do modelo político.
Uma nova imagem da direita britânica, jovem e aparentemente liberta dos velhos preconceitos que a terão arrastado, durante largos anos, para um beco sem saída.
Uma novidade que, sinceramente, cheira a novos tempos e que os democratas da velha Europa aguardarão, com expectativas optimistas, novas políticas alternativas da (renovada) porta 10.
Um pacto pleno e integral, o qual para já propõem-se tomar decisões para enfrentar a crise económica, para depois partir para importantes reformas nos domínios dos serviços públicos e revisão do modelo político.
Uma nova imagem da direita britânica, jovem e aparentemente liberta dos velhos preconceitos que a terão arrastado, durante largos anos, para um beco sem saída.
Uma novidade que, sinceramente, cheira a novos tempos e que os democratas da velha Europa aguardarão, com expectativas optimistas, novas políticas alternativas da (renovada) porta 10.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Um caminho longo a percorrer

Os números são assustadores: 8,8 milhões de crianças morrem todos os anos no mundo antes de atingirem os cinco anos de vida; 343 mil mulheres morrem anualmente devido a complicações durante a gravidez e no parto.
A SAVE THE CHILDREN considerou recentemente em relatório que Portugal, num universo de 160 países analisados, é o 8º melhor para se ser criança. Quanto aos direitos que as crianças tem de acesso à educação, à protecção e ausência de discriminação somos, portanto, dos melhores. Quanto à mortalidade infantil ocupamos, também, uma das mais baixas taxas (quatro óbitos por cada mil nascimentos).
Quanto à maternidade ocupamos, naquele universo definido, a 19º posição. Para o efeito de medição da qualidade foram tidos em atenção 10 factores ligados à educação, saúde, economia, politica e bem-estar básico dos filhos.
Quanto à qualidade de vida das mulheres portuguesas ocupamos 22º lugar. A esperança de vida das mulheres é, actualmente, de 82 anos, 63% tem acesso a contraceptivos modernos e possuem, em média, 16 anos de estudo.
São informações optimistas que tem a ver com o grau do nosso desenvolvimento. Podemos e devemos melhorar e potencializar, porque existe margem, os factores educativos e de saúde associados. Paralelamente devemos incrementar a exportação dos serviços que tenham a ver, justamente por sermos dos melhores, com a educação e a saúde.
Temos, portanto, um caminho longo a percorrer, onde será necessário fazer um esforço intelectual colectivo e deixar de olhar para o mesmo lado do problema e, em alternativa, fixarmos a nossa atenção no essencial. E o essencial são as nossas condições naturais (geografia, morfologia e clima) e culturais/económicas (língua, história e património cultural) que no seu conjunto são extremamente fortes e competitivas.
A SAVE THE CHILDREN considerou recentemente em relatório que Portugal, num universo de 160 países analisados, é o 8º melhor para se ser criança. Quanto aos direitos que as crianças tem de acesso à educação, à protecção e ausência de discriminação somos, portanto, dos melhores. Quanto à mortalidade infantil ocupamos, também, uma das mais baixas taxas (quatro óbitos por cada mil nascimentos).
Quanto à maternidade ocupamos, naquele universo definido, a 19º posição. Para o efeito de medição da qualidade foram tidos em atenção 10 factores ligados à educação, saúde, economia, politica e bem-estar básico dos filhos.
Quanto à qualidade de vida das mulheres portuguesas ocupamos 22º lugar. A esperança de vida das mulheres é, actualmente, de 82 anos, 63% tem acesso a contraceptivos modernos e possuem, em média, 16 anos de estudo.
São informações optimistas que tem a ver com o grau do nosso desenvolvimento. Podemos e devemos melhorar e potencializar, porque existe margem, os factores educativos e de saúde associados. Paralelamente devemos incrementar a exportação dos serviços que tenham a ver, justamente por sermos dos melhores, com a educação e a saúde.
Temos, portanto, um caminho longo a percorrer, onde será necessário fazer um esforço intelectual colectivo e deixar de olhar para o mesmo lado do problema e, em alternativa, fixarmos a nossa atenção no essencial. E o essencial são as nossas condições naturais (geografia, morfologia e clima) e culturais/económicas (língua, história e património cultural) que no seu conjunto são extremamente fortes e competitivas.
terça-feira, 4 de maio de 2010
As tulipas holandesas

segunda-feira, 3 de maio de 2010
A maior Expo de sempre

Xangai demorou oito anos a preparar aquela que já é considerada a maior Expo de sempre. Nela estarão representados 239 países, sendo este, também, o maior número de participantes nunca antes alcançado. Terá um tamanho de 5,28 quilómetros quadrados. Será a primeira que se converterá numa Expo virtual, permitindo assim, através da sua réplica, que milhões de chineses a possam visitar e desfrutar. O lema desta Expo será “uma cidade melhor, uma vida melhor”. Pela primeira vez também uma Expo abrirá os seus pavilhões às cidades que para o efeito terão pavilhões próprios à semelhança dos países.
Subscrever:
Mensagens (Atom)