
Inicio dos anos 80, jovens fundadores de uma nova ordem de viver e conviver em liberdade. Recentemente libertos da obrigação militar de fazer uma guerra que, a maioria de nós, não entendíamos nem aceitávamos. Protagonistas de um sistema de representação democrático em permanente construção e evolução. Igualmente protagonistas das principais alterações legislativas, institucionais e organizacionais da sociedade.
Tínhamos então 25 anos, muitos de nós já então divorciados de um primeiro casamento sem enquadramento adequado, em geral já não vestíamos de cinzento e queríamos ser felizes e viver com dignidade – casa, pão e educação como escrevia o poeta.
Somos hoje os pais e até avós, da geração chamada à rasca.
Geração que, independentemente dos seus níveis de instrução e formação – dos mais elevados de todas as gerações – não encontra soluções de trabalho adequadas à sua afirmação económica e social.
Naturalmente que hoje, muitos de nós, vai estar presente na manifestação protesto da geração à rasca, cumprindo dessa maneira um dever de solidariedade compatível com as responsabilidades livremente contraídas.
Tínhamos então 25 anos, muitos de nós já então divorciados de um primeiro casamento sem enquadramento adequado, em geral já não vestíamos de cinzento e queríamos ser felizes e viver com dignidade – casa, pão e educação como escrevia o poeta.
Somos hoje os pais e até avós, da geração chamada à rasca.
Geração que, independentemente dos seus níveis de instrução e formação – dos mais elevados de todas as gerações – não encontra soluções de trabalho adequadas à sua afirmação económica e social.
Naturalmente que hoje, muitos de nós, vai estar presente na manifestação protesto da geração à rasca, cumprindo dessa maneira um dever de solidariedade compatível com as responsabilidades livremente contraídas.
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