segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Declaraçao Universal dos Direitos Humanos-Art.18º
sábado, 27 de dezembro de 2008
Madrid - Jardins do Bom Retiro

Encontra-se situado bem no centro da cidade, foi criado entre 1630 e 1640 e ocupa uma área de 118 hectares. Os terrenos foram oferecidos ao rei Filipe IV pelo Duque de Olivares. O objectivo era que a Corte tivesse um sítio apropriado às suas actividades de lazer. Os jardins foram concebidos pelo cenógrafo italiano Cosme Lotti. Ao longo dos anos ocorreram variadíssimas modificações, algumas nem sempre convenientemente planeadas, como por exemplo a implementação da Real Fábrica de Porcelana ou o Observatório Astronómico. D. Carlos III foi o primeiro monarca espanhol a autorizar o acesso dos cidadãos ao recinto, desde que bem vestidos e lavados. Durante a invasão francesa, em 1808; os jardins serviram de quartel às tropas de Napoleão tendo estas deixado os mesmos em muito mau estado de conservação. Mais tarde e após a tormenta das invasões e após a guerra Peninsular (1814-1833) foi efectuada a sua reconstrução e foi reservada uma área onde, ao longo dos anos, foram construídos diversos edifícios para fins lúdicos, lagos e fontes.
Madrid tem um encanto único e especial e o Parque do Retiro faz parte intrínseca dele. Mais do que isso é uma joya de que os madrilenos se orgulham e veneram. Vamos então visitá-lo e conhecê-lo ([1]) um pouco por dentro:
Destacamos:
1. Portas de entrada;
2. Caminhos, vegetação e jardins;
3. Estátuas;
4. Palácios, monumentos e teatros;
5. Eventos.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Obama e o imediato

O novo Presidente, o democrata Barack Obama, tem a situação complicada pois tem que ganhar a credibilidade internacional e esta só se ganha com políticas claras e não conflituosas. A estratégia de Obama tem que passar, no imediato e sem perda de tempo, por: (a) encontrar soluções positivas para o Iraque - designadamente sair dali com dignidade; (b) resolver o intricado problema palestiniano – o eterno conflito entre Israelitas e os Palestinianos; (c) dialogar mais com o Irão – travar as ambições nucleares das autoridades iranianas; (d) afastar a Síria de um caminho radical (opção recente) libertando o Líbano e proporcionando a paz entre Israel e a Síria e finalmente (e) posicionar-se militarmente -com mais credibilidade - na guerra do Afeganistão.
Obama vai encontrar, no início do seu mandato, uma potência enfraquecida que já não é hegemónica e que não se encontra inserida em nenhuma, lógica e coerente, ordem internacional.
Por outro lado, a agravar ainda mais a situação, Obama vai encontrar a ONU igualmente enfraquecida e a necessitar de “reformas” urgentes e finalmente um mundo ocidental fortemente fragilizado pela crise económica.
Obama para resolver, a contento, todas estas tarefas inadiáveis vai ter que ser forte quer internamente quer no exterior.
Vai ter que conquistar o mundo e assim conseguir o seu apoio. Vai ter que ser mais solidário e equitativo. Vai ter que conseguir novas parcerias. Vai ter que ser mais limpo e portanto fortemente anti-tóxico.
Numa palavra, Obama vai ter que ser definitivamente e objectivamente diferente.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Declaração Universal dos Direitos Humanos - Artº 25
Artigo 25°
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma protecção social.
Trabalham têm ordenado mas vivem na rua. Há mais gente sem abrigo e algumas dessas pessoas até recebem um ordenado ao final do mês. Mas não chega para mudar de vida.
(jornal Público de 21-12-08)
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Declaração Universal dos Direitos Humanos - Artigos 8º a 10º
Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
Artigo 9°
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10°
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Os dissidentes do ANC
África do Sul
Capital – Pretória
População – 48.782.756
O ANC teve durante muitos anos com seu rosto emblemático e sobretudo como moderador interno, Nelson Mandela. Com o passar dos anos este dirigente histórico – o grande combatente do regime do apartheid – foi-se afastando e agora a ausência da sua função equilibradora fez-se notar.
Recentemente e por força de diversas cisões no ANC surgiu uma nova força política “O Congresso da Gente", partido liderado pelo ex ministro da defesa nacional sul-africano Mosiuova Terror Lekota. Esta nova organização política nasce com o propósito de converter-se na primeira força partidária de oposição. Por outro lado, o ex primeiro-ministro da região mais rica do país (Gauteng), Mbhazima Shilowa, foi designado segunda figura do novo partido conjuntamente com a empresária Linda Odendaal.
Tratam-se de importantes alterações no espectro político-partidário da África do Sul com consequências inevitáveis nas eleições previstas e a realizar no próximo ano.
Porque acreditamos no multipartidarismo, esperamos que a África do Sul ganhe politicamente com esta nova situação e assim contribua para que a região (África Austral) se desenvolva e reforce a sua cultura democrática.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Declaração Universal dos Direitos Humanos - Artigos 3º a 6º
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4°
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
Artigo 5°
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 6°
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Zimbabué à beira de uma catástrofe
Para agravar a situação tudo se complicou, ainda mais, com o surto intensíssimo de cólera que se deflagrou no país e na região. Não obstante o presidente ditador Roberto Mugabe, no poder desde 1979, recusa-se a aceitar que o seu regime e em particular o seu despotismo seja a principal causa das calamidades.
Ao lado a África do Sul declara, e muito bem, zona de catástrofe a região fronteiriça com o Zimbabué.
Por outro lado a ONU, no seu último balanço efectuado, considerou que a surto de cólera tem avançado sem qualquer tipo de controlo por parte das autoridades sanitárias zimbabueanas. Desde Agosto último já morreram 800 pessoas tendo, até à presente data, sido declarados 15.700 casos possuidores da doença.
A cólera é uma doença muito perigosa a qual ou é detectada a tempo e a tempo são tomadas medidas de eliminação, ou então torna-se mortal muito rapidamente.
É uma doença com grande facilidade de contágio, por isso é importante ter água em quantidade e qualidade, por isso é importante ter um saneamento básico razoável, por isso é importante ter espírito de missão cívica.
Nada disto acontece no Zimbabué e nesta medida a situação é profundamente preocupante e angustiante. Por detrás de toda esta situação de negligência existe um regime incapaz, em que a sua imagem carismática é constituída pela violência e pela corrupção. Responsável por esse regime está um senhor sinistro chamado Mugabe.
Este senhor foi, então, considerado o herói da independência da antiga Rodésia e passados poucos anos ele continua como presidente e com ele o Zimbabué teve diversas recessões económicas. Tem uma taxa de desemprego que atingiu mais de 70% da sua população activa. Tem uma inflação que atingiu, imagine-se, os 31.000.0000%. Face a tudo isto as autoridades puseram, recentemente, em circulação notas de 100 milhões de dólares do Zimbabué.
A cólera é o último grande golpe, no entanto existe outra realidade muito complicada e preocupante que se chama sida. Segundo dados da UNICEF, um em cada cinco meninos é órfão em virtude da doença, fatal, contraída pelos seus progenitores.
A cólera nesta conformidade assume um papel trágico mas pontual, a sida é assim a grande prioridade pois ela acaba por matar muito mais gente cada ano que passa.
Face á realidade de não existirem mais cemitérios no Zimbabué, torna-se URGENTE que a comunidade internacional intervenha e que ao abrigo dos mais elementares valores humanos, como seja o direito à vida, imponha e estabeleça as condições mínimas de sobrevivência.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Declaração Universal dos Direitos Humanos - Artigo 2º
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Declaração Universal dos Direitos Humanos - Artigos 1º e 7º
Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
De fora parece terem ficado, mais uma vez, outros que por razões outras não foram constituídos arguidos.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Delaração Universal dos Direitos Humanos (aniversário)
No espaço de tempo ocorrido e não obstante os claros trinta artigos aprovados e os empenhamentos (claros) realizados no seu cumprimento, muitas violações aos mesmos ocorreram e continuarão a ocorrer.
Independentemente dos avanços alcançados – em muitos países com culturas politicas e sociais distintas os avanços foram enormes e a dignidade humana saiu reforçada – muito trabalho e luta falta para se atingirem os objectivos globais finais perspectivados.
Nesta conformidade a Amnistia Internacional tem feito e continuará a fazer as denúncias e a estabelecer as estratégias adequadas no cumprimento da sua meritória actividade. Mas não basta!
Cumpre-nos, por imperativos de cidadania, estar atentos e enquanto cidadãos individuais efectuar o trabalho necessário de forma a contribuirmos para vivermos no mundo mais tranquilo, justo e solidário.
Assim, passarei nos próximos 15 dias (aproximadamente) a transcrever os trinta artigos constitutivos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e ao mesmo tempo, sempre que possível, relatar ou comentar acontecimentos e/ou noticias relacionáveis.
Assim e nesta perspectiva começarei pela transcrição do Preâmbulo da Declaração:
“Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo; Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos humanos conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração humanos; Considerando que é essencial a protecção dos direitos humanos através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão; Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações; Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais humanos, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla; Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais; Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso: A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos humanos como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.”
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Grécia à beira de um colapso
Em virtude da situação difícil e do caos social e político instalado o primeiro-ministro grego, o conservador Costas Caramanslis, reuniu com as “tropas” governativas a fim de encontrar soluções compatíveis. Em consequência apelou à condenação e ao isolamento imediato dos responsáveis pelos acontecimentos recentes (disparo mortal de um policia contra um adolescente de 15 anos) e à aplicação da justiça.
A trágica situação ocorrida originou a paralisação do sistema universitário e a consequente revolta do mundo estudantil. Os principais confrontos situaram-se em Salónica e Antenas (capital) e registaram o envolvimento de manifestantes de esquerda e as forças de ordem. Há quem diga que, provavelmente, a Grécia atravessa a pior crise ocorrida nos últimos 35 anos.
Ninguém tem o direito de utilizar este acontecimento trágico (a morte do adolescente), para justificar as acções de violência contra cidadãos inocentes e contra a polícia e a democracia, disse o primeiro-ministro. Se a situação não melhora rapidamente o governo pode vir a declarar o estado de excepção.
A imprensa tem criticado abertamente o governo dizendo e escrevendo que este deixou o país nas mãos do anarquismo, somos uma sociedade sem governo.
Toda a Grécia, ao fim de quatro dias agitados, acordou hoje tensa e com pouca actividade, ilustrando assim a situação após os confrontos. A previsão de mais confrontos bem como a greve geral convocada para amanhã (10-12-08), provocou que os comerciantes de Antenas estejam protegendo os seus locais de negócio. Por outro lado, várias avenidas da capital estão fechadas e outras fortemente protegidas pelas forças policiais.
Foram quatro dias de batalhas campais os quais se saldaram, ao longo do país, em 176 detidos, 40 automóveis queimados, e uma dezena de edifícios afectados por chamas. Doze polícias ficaram feridos e vinte pessoas tiveram que receber assistência hospitalar.
domingo, 30 de novembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
A Estratégia Brasileira em África
As autoridades brasileiras resolveram investir no desenvolvimento do negócio do etanol à escala mundial.
Lula da Silva, actual presidente brasileiro e antigo chefe máximo do Partido dos Trabalhadores Brasileiros (PT), lançou um repto ao poder energético mundial aquando do encerramento da I Conferência Internacional sobre Bio-combustíveis celebrada em São Paulo. Nas circunstâncias conclui-se que o crescimento da produção mundial de etanol crescerá, aproximadamente, 200% nos próximos seis anos, ganhando espaço aos combustíveis fósseis.
Os brasileiros sabem, por experiencia própria, quão importante é a terra baldia e o sol em quantidade para o cultivo da cana-de-açúcar. O continente africano pelas suas qualidades intrínsecas é nessa perspectiva um forte desafio.
Por isso o Brasil tem vindo a acercar-se de África e silenciosamente e em função da sua estratégia de implementar à escala global a energia verde, tem realizado negócios na perspectiva de consolidar a sua influência na região.
Presentemente o Brasil é o segundo produtor mundial de etanol, está apenas por detrás dos EUA. É também o país com mais experiência, conhecimento e investigação realizada no mundo dos Bio-combustíveis. Em cada dez automóveis a circular no Brasil, sete movem-se a álcool.
Nesta conformidade não espanta que a relação do Brasil com África se tenha intensificado e concomitantemente se realizassem e realizem inúmeras reuniões de responsáveis de ambos os continentes.
A determinação é enorme e pode concluir-se que os africanos querem ajudar os brasileiros para que estes consigam realizar o seu ideal de converterem o etanol numa matéria-prima de referência e importância mundial.
De Brasília também se utilizam argumentos humanitárias, como o do combate à escassez energética de muitos países africanos e de que o desenvolvimento não é possível sem energia. Hoje em África o deficit energético da população é enorme.
Lula conseguiu já que 15 países africanos estejam dispostos no futuro a produzir etanol com tecnologia e supervisão brasileira (Benim, Burquina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Ghana, Guine, Guiné Bissau, Libéria, Mali, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo). Nalguns destes países já se iniciaram projectos liderados por empresas brasileiras.
Recentemente Lula da Silva dirigindo-se aos europeus afirmou que: ...nós gostaríamos que os países ricos ao entrarem na era dos Bio-combustíveis fizessem acordos com os países pobres para que nestes se produzisse parte das suas necessidades energéticas...Esta seria uma forma inteligente de desenvolver África e simultaneamente de resolver o problema da imigração nos países europeus.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Bienal Ibero-americana do desenho(BID) I
O grande evento está a decorrer na Central de Desenho de Matadero em Madrid onde se apresentarão 316 projectos de 250 desenhadores.
Ao longo dos próximos dias, e de acordo com o jornal EL País, apresentaremos alguns dos trabalhos expostos.
sábado, 22 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Partidos políticos
Nalguns países europeus e refiro-me em particular a Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Suécia, não conheço que tenha havido alterações/mudanças significativas quanto ao número e à composição partidária. Com significado apenas em Itália e mesmo aí, provavelmente, só no que diz respeito aos nomes. Mudanças ideológicas também inexistentes.
As alterações partidárias ocorridas, no que se refere ao exercício do poder político democrático, também foram praticamente inexistentes. Variaram pouco, umas vezes à direita, outras, mais à esquerda, os protagonistas quer de um lado quer do outro quase sempre os mesmos.
Quanto aos princípios jurídicos de natureza constitucional inerente ao Estado de direito democrático poucas alterações ocorreram.
Já no que diz respeito à participação eleitoral tem-se vindo a verificar, com algumas excepções, ao aumento das taxas de absentismo. Nalguns casos muito preocupantes.
A participação directa ou indirecta dos cidadãos, na vida cívica e política tem também vindo a diminuir, para esta situação muito tem contribuído a dependência politica e económica de Bruxelas, bem como a sua excessiva burocracia.
O desaparecimento do alinhamento político em torno do Pacto de Varsóvia e a consequente queda do muro de Berlim, veio alterar profundamente o equilíbrio de forças no contexto internacional. De um momento para o outro o mundo deixou de ter uma ordem internacional para se guiar.
O enfraquecimento deliberado de organizações internacionais determinantes, designadamente da ONU – Organização das Nações Unidas, do FMI – Fundo Monetário Internacional.
A total descredibilização da intervenção militar (unilateral) dos EUA no Iraque.
Enquadramento socioeconómico
O reforço e o desenvolvimento das políticas sociais e proteccionistas dos cidadãos contribuíram igualmente e paradoxalmente, para o afastamento do exercício da vida politica activa.
A globalização e o crescimento desigual e combinado das economias à escala mundial colocaram questões importantes de redistribuição económica e de maior equilíbrio social. O crescimento exponencial de algumas economias e o aparecimento dos BRICs (Rússia, China, Índia e Brasil), veio chamar a atenção e alertar para as limitações dos recursos energéticos e consequentemente por via dos aumentos dos consumos, generalizar o aumento dos preços das matérias-primas. Desta forma criou-se à escala mundial um clima de especulação o qual tem vindo a fomentar o desânimo e em consequência o desacreditar dos cidadãos nos sistemas.
O desenvolvimento das novas tecnologias de informação e comunicação vieram alterar comportamentos e criar novas formas de trabalho e de relacionamento. Encurtaram os espaços de comunicação e de iteração entre cidadãos e organizações. A NET e os softwares a ela associados, estão a revolucionar o mundo da comunicação.
A recente crise económica e financeira instalada no chamado mundo desenvolvido veio questionar os modelos em funcionamento e, pela primeira vez, colocar questões relacionadas com novos paradigmas de organização, acumulação, distribuição da riqueza e consumos.
Novas formas de comunicação e de representação
Hoje é ponto assente que uma parte significativa da vida e do discurso afecto ao exercício da cidadania já não passa pela vida partidária tradicional. Hoje é também ponto assente que os cidadãos já não se revêem na forma de actuação dos partidos políticos e outras organizações afins.
Assim, torna-se premente encontrar alternativas político-partidárias e/ou outras organizações capazes de ocuparem os novos espaços criados de maneira a serem garantidas novas formas de representatividade.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
A Vitória da MUDANÇA
Barack Obama – nasceu em 04-08-1961, em Honolulu Coco Solo. Será o próximo presidente dos EUA – um país em crise com 303,824,640 habitantes.
Obama conseguiu. Ao redor de uma grande expectativa mundial os norte-americanos aceitaram, felizmente, o desafio colocado pelo candidato democrático à Casa Branca. Vitória num dia histórico, terça-feira, 4 de Novembro de 2008, daquele que se converte no primeiro presidente negro da história dos EUA. Os norte-americanos, maioritariamente aceitaram a mensagem de esperança feita pelo candidato democrata durante a campanha, diga-se uma das mais brilhantes da curta história desta grande nação.
A mudança chegou à América, disse Obama no seu discurso de vitória realizado junto dos seus muitos milhares de apoiantes que se reuniram na grande festa organizada pelos democratas no Grant Park de Chicago. O candidato afro-americano não só ganhou as eleições, como o fez com uma maioria clara.
Em Lisboa às 6 horas da manhã de 5 de Novembro confirmou-se a vitória quando o candidato democrata alcançou os 270 votos eleitorais necessários para conseguir a nomeação no Colégio Eleitoral, o órgão que elege o presidente.
A vitória teve muito a ver com o apoio conseguido em Estados decisivos como o de Florida, Pensilvânia, Ohio e Califórnia, que juntos significaram 123 votos.
Importante também para o triunfo de Obama foi o apoio conseguido nos grandes Estados como Maine, Vermont, Massachusetts, Connecticut, Delaware, Maryland, New Hampshire, Nova Jersey, Pensilvânia y Nova York, bem como do Distrito de Colômbia, onde se situa a capital Washington, e o Estado de Illinois, onde é senador.
O republicano John McCain ainda alimentou a esperança durante uma parte da noite eleitoral ao conseguir importantes vitórias no sul, em Tennessee, Alabama, Arcansas, Carolina do Sul, Geórgia e Texas, o que não foi suficiente para conseguir a vitória. O senador de Arizona compareceu junto dos seus seguidores na capital do seu Estado, Phoenix, onde reconheceu a sua derrota.
Por seu lado Bush felicitou Obama, telefonando-lhe após conhecer a sua vitória dizendo-lhe que estás próximo a começar uma das maiores viagens da tua vida. Felicidades e desfruta-lo, disse o sempre infatigável Bush.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
ELEIÇÕES EUA - 4 de Outubro de 2008 às 15h.
Tranquilamente, em filas de espera, algumas com a duração de cinco horas, mais de 27 milhões de eleitores americanos – aproximadamente 20% do eleitorado – já tinham exercido o seu direito de voto. Às 15 horas de hoje já se tinha votado em 34 dos 50 Estados, numas eleições consideradas históricas e em que cerca de 153 milhões de americanos (75% do censo) se registaram para exercer o voto.
Obama com vantagem sobre McCain, em quase todas as sondagens realizadas, prevê-se que seja o vencedor destas eleições para a presidência americana. Numa sondagem realizada ontem o candidato democrático obteve uma vantagem de oito pontos (51% contra 43%) sobre o seu opositor republicano.
Os Estados Unidos são um país com 303,824,640 habitantes e até agora as centenas de milhares de voluntários afectos aos dois candidatos contactaram, casa por casa, via telefónica (25 milhões de chamadas por candidatura), pedindo o voto.
Estas eleições elegem o presidente, renovam a totalidade da Câmara de Representantes, um terço do Senado e a 11 governadores.
A máquina democrática teve ao seu dispor uma organização de simpatizantes, MoveOn.org, que enviou um vídeo propagandístico por correio electrónico que conseguiu 10 milhões de reenvios.
Para McCain e sues partidários a maioria dos indecisos tem um perfil mais republicano que democrata.
Por outro lado, prevê-se que numerosos norte-americanos que estiveram ao lado do Partido Republicano em 2004 apoiem agora o candidato democrático.
Os sonhos dos negros podem converter-se em realidade, embora os negros devam temperar as suas expectativas, porque Obama concorre para ser presidente de todo o mundo, comentou a analista Laura Washington. Devem fixar-se na realidade e ter em linha de conta que a Obama lhe espera, por exemplo, a crise económica e os conflitos do Médio Oriente.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
As Eleiçôes mais mediáticas de sempre...
É altura então de começar a fazer contas e sobretudo reflectir sobre o que se passou de mais relevante nestas eleições para a presidência americana. De todas, até agora realizadas, esta tem sido a mais mediática a nível internacional.
Neste contexto, permito-me destacar da campanha democrática de Barack Obama a utilização inteligente das novas tecnologias de informação e comunicação, as quais permitiram aproximar o candidato e a sua organização dos eleitores e seus potenciais votantes. Nesta perspectiva as redes de contactos posicionaram os cidadãos no centro do debate e assim dinamizaram o diálogo do próprio candidato.
A América com toda a turbulência ao seu redor necessita, com urgência, ancorar em porto seguro e com isso tranquilizar-se a si e aos outros de forma a voltar a ser o interlocutor e o dinamizador do mundo democrático e progressivo.
Obama é a vontade da mudança e o mundo civilizado e os americanos, em particular, muito esperam dele e da sua governação.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Frase do dia...
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
O muro de Berlim
na “EAST SIDE GALLERY” em Berlim Oriental.
Esta iniciativa está a ser desenvolvida no âmbito das próximas
comemorações dos 20 anos da queda do muro
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
Um olhar
e estes são os olhos com que ele vê a mudança climatérica.
Um olhar atento e duas lágrimas assustadas que reflectem
a incompreensão de uma realidade irresponsável.
sábado, 25 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Luxos (VII)
Luxo (V)
A crise actual é muito mais grave que uma guerra mundial.
Enquanto uma guerra mundial começa e acaba, a crise actual não se sabe quando acaba.
Será a parvoíce, nalgumas circunstâncias, um luxo (?).
domingo, 12 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
O Luxo (I)

É importante nas sociedades democráticas que o lucro
Já numa perspectiva cultural, social e individualista
As sociedades modernas e desenvolvidas procuram
Luxo sempre existiu nas sociedades, em todas,
O luxo nem sempre é quantificável, nem sempre é objectivo
Muitas vezes, e infelizmente isto acontece muito, o luxo
Nesta conformidade e para terminar, convido o leitor a
(a) Ter um Ferrari ou um Porsche será um luxo (?);
(b) Ter um Peugeot ou um Renault será também um luxo (?);
(c) Viver num país seguro será um luxo (?);
(d) Ter um jacto (avião) particular será um Luxo (?);
(e) Viajar muito de avião será um luxo;
(f) Pagar por uma estada individual num Hotel 5000,0 € será um luxo (?);
(g) Pagar por uma garrafa de vinho 1000,0 € será um luxo (?);
(h) Passear e andar muito a pé será um luxo (?);
(i) Ter bons serviços de saúde a um preço razoável será um luxo (?);
(j) Comer e beber muito será um luxo (?);
(k) Comprar jóias será um luxo (?);
(l) Viver perto do mar será um luxo (?);
(m) Coleccionar arte será um luxo (?);
(n) Ter uma boa biblioteca será um luxo (?);
(o) Ter amigos e tempo para eles será um luxo (?);
(p) Ter tempo para nós próprios será um luxo (?).
Carcavelos, 5 de Outubro de 2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Desafios

Um derby, dois jogos e uma dura realidade...
1. Dois jogos distintos num único derby, houve claramente dois jogos e tempos distintos.
Primeiro jogo e tempo durou até ao minuto 70, domínio do Sporting, principais oportunidades de golo (várias) foram da equipa verde, pelo domínio exercido, por vezes, até parecia que os leões jogavam em casa. O Sporting só tem, neste período, que se queixar de si própria e da displicência como finalizou as oportunidades criadas e finalmente da lentidão que imprimiu ao seu jogo, até parecia que os forasteiros estavam a jogar para o empate e se calhar até é verdade. Do outro lado (Benfica) uma equipa banal que por vezes aos solavancos lá ia fazendo pela vida.
Foi justamente num desses solavancos que a equipa da casa marcou e iniciou o segundo jogo e outro tempo, claramente distinto do primeiro. Durou 20 minutos e estes foram encarnados e justificaram a vitória do SLB.
Para fechar este registo, dizer que o SCP deve rever a excessiva dependência de Rochemback e procurar jogar mais rápido e já agora não se preocupar tanto com aquilo que os jornais desportivos comentam a seu respeito. Desses, há muito que sabemos que preferem o solavanco.
2. E é no solavanco e na sua sustentabilidade que ficamos, para dizer que vamos na 4ª jornada da principal LIGA de futebol portuguesa e que nada mudou relativamente ao passado e que este foi e é cada vez mais preocupante: (a) salários em atraso; (b) sobre endividamento dos Cubes e SADES; (c) planteis preenchidos por estrangeiros de baixa qualidade; (d) fraquíssima afluência de público nos estádios.
Efectivamente, ao mesmo tempo que a crise económica se avoluma e ela própria se globaliza os seus efeitos generalizam-se e o futebol como importante indústria que é ressente-se e agudiza as suas fragilidades. Hoje é possível dizer que na Europa (paradigma do futebol mais rico e competitivo) se instalou a crise a qual tem vindo a acentuar as suas desigualdades competitivas, designadamente no aumento do fosso entre as ligas mais ricas – Inglaterra, Espanha, Itália, França, Alemanha e Rússia – e as mais pobres – Roménia, Grécia, Portugal Holanda, Escócia e Irlanda, entre outras. Fosso competitivo que tem aumentado no interior das próprias ligas. Um exemplo disso é a realidade inglesa em que o M.United, Chelsea, Arsenal e Liverpool tem hoje um potencial competitivo muito superior aos restantes clubes britânicos.
O caso português é ainda mais gritante porquanto o fosso é ainda maior, de um lado o FC Porto, Sporting e Benfica, e depois os outros a uma distância patrimonial e desportiva abismal. O nosso caso tem ainda outra particularidade que é a de que os chamados grandes estão, eles também, a atravessar um período dificílimo.
Nesta conformidade é legítimo dizer que a crise veio destapar o problema e colocar novos desafios competitivos e organizativos. No futuro queremos uma indústria mais equilibrada, homogénea e mais atractiva do ponto de vista do espectáculo.
domingo, 28 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Apontamentos - época futebolistica 08/09
1. Habitualmente no chamado defeso alguma imprensa desportiva especializada publica, com algum detalhe, informações sobre: os novos planteis e respectivas equipas técnicas (entradas e saídas); os valores gastos com aquisições e vendas dos passes dos atletas; os orçamentos disponíveis para a nova época, etc. Foi precisamente o que aconteceu para esta época – recentemente iniciada – 2008/2009 e mais propriamente para as duas principais ligas do nosso futebol profissional.
Justamente a Liga Sagres (I) e a Liga Vitalis (II).
Sobre os dados recolhidos e após algum tratamento adequado dos mesmos, passo a descrever algumas notas:
Liga Sagres (I)
(a) A principal liga é composta por 16 clubes, com uma distribuição geográfica concentrada no Norte (9), Centro (5), incluindo Lisboa e Setúbal. A região autónoma da Madeira está representada por 2 equipas. O sul do país e a região autónoma dos Açores, mais uma vez, não se encontram representadas na principal liga de futebol;
(b) Fazem parte dos 16 clubes 403 atletas. Os planteis encontram-se constituídos por 23 atletas (5 clubes), 24 (1 clube), 25 (2 clubes), 26 (4 clubes), 27 (2 clubes), 28 (2 clubes);
(c) Dos 403 atletas, 196 (49%) são portugueses, 207 (51%) são estrangeiros;
(d) Dos 196 atletas portugueses presentes, 64 são provenientes do futebol formação. Os clubes que mais participam com atletas da formação são SCP com 9, FCP com 7 e E/Amadora e Rio Ave, ambos com 8;
(e) Dos atletas estrangeiros (a maioria) destacam-se os brasileiros com 130 e restantes nacionalidades com 77;
(f) Dos 16 treinadores presentes, 12 são portugueses e 4 são estrangeiros (3 brasileiros e 1 espanhol);
(g) Para esta época entraram para os clubes da I Liga 171 novos atletas (42% do total), portugueses foram 70, de outras nacionalidades 101. Os clubes que mais se destacaram foram o Nacional, E/Amadora, Belenenses (cada com 16 novos atletas), o Marítimo (15), o SLB (14) e finalmente o FCP (11). Ao invés o Sporting destacou-se como o clube que menos adquiriu (5);
(h) O SLB destaca-se, no valor despendido com as aquisições, com 23 M.€, o FCP com 20 M.€ e o SCP com 9 M.€. Em termos de vendas destaca-se apenas o FCP com cerca de 40 M.€;
(i) As 16 equipas, em termos orçamentais, prevêem gastarem para a época 2008/2009 cerca de 152,5 M.€. Os três grandes concorrem para este valor com 79% designadamente, o SLB e o FCP com 40 M.€ cada um, e o SCP com 25 M.€;
(j) O número de adeptos filiados nos clubes atinge os 508.187, estando 81% destes concentrados em quatro clubes designadamente, SLB (173.858), FCP (109.000), SCP (95.000) e finalmente o V.Guimarães com 30.000;
(k) A previsão de mais um ano de fraca afluência de público nos estádios. Em média, não se prevê que se ultrapassem as 10.000 pessoas por jornada.
Liga Vitalis (II)
(1) A liga secundária é também composta por 16 clubes, com uma distribuição geográfica concentrada no Norte (10), Centro (3), Sul (2), e região autónoma dos Açores (1);
(2) Fazem parte dos 16 clubes 375 atletas. Os planteis encontram-se constituídos por, 18 atletas (1 clube), 20 atletas (1 clube), 21 atletas (1 clube), 22 atletas (2 clubes), 23 atletas (3 clubes), 24 (2 clubes), 25 (3 clubes), 26 (2 clubes) e 28 atletas (1 clube);
(3) Dos 375 atletas, 270 (72%) são portugueses, 105 (28%) são estrangeiros;
(4) Dos 270 atletas portugueses presentes, 34 são provenientes do futebol formação;
(5) Dos 16 treinadores presentes, todos são portugueses.
As notas anteriormente referidas permitem, após alguma reflexão, que se chegue a algumas conclusões, designadamente e de forma sintética:
Ao nível de clubes algumas regiões do país não se encontram representadas na principal liga de futebol profissional. O Alentejo, Algarve e região autónoma dos Açores não se encontram representadas e assim desvirtuam, de alguma forma, o princípio da representatividade que deve estar, sempre, associado a esta competição;
- Mais de metade dos atletas (207) que participam na Liga Sagres (I Liga), são estrangeiros, facto que contribui fortemente para a descaracterização da competição e qualidade final desta;
- A dinâmica das contratações dos atletas para a I Liga, na sua maioria, pertencentes a outras nacionalidades e a outros futebóis tem afectado negativamente todo o mercado formativo interno. Ao privilegiar-se o mercado exterior de contratações, compromete-se fortemente a dinâmica interna de criação de talentos. Esta situação agrava-se ainda mais pelo facto de os nossos principais talentos jogarem, actualmente, em ligas estrangeiras. A médio prazo esta dinâmica irá pôr em causa a nossa própria forma de jogar.
- Em termos orçamentais, o volume financeiro associado encontra-se fortemente concentrado nos chamados três grandes, que representam, entre si, 79% do valor total;
- Em termos de associados a grande maioria (81%) encontra-se filiada nos três grandes;
- A fraquíssima afluência de público nos estádios. Com excepção dos chamados três grandes, normalmente, a média de público nos estádios da I Liga não chega aos 6 mil espectadores/ por jogo;
- A existência de um fosso enorme ao nível económico/financeiro, desportivo e competitivo, entre a I e a II Liga.
- O agravamento progressivo da saúde económica e financeira da generalidade dos clubes desportivos em Portugal;
As conclusões agora descritas permitem-nos ainda dizer que a realidade do futebol profissional em Portugal é bastante preocupante. Como muito bem disse recentemente Jorge Valdano, o futebol é a metáfora de uma sociedade com grandes desequilíbrios económicos.
Por isso é urgente encontrarem-se soluções organizativas, económicas e financeiras e competitivas que permitam sair desta preocupante situação.
Nesta perspectiva é hoje consensual que as soluções terão que passar, inevitavelmente, por se assumirem atitudes inteligentes, inovadoras e que, no seu conjunto, estas sejam financeiramente e politicamente aceitáveis e sustentáveis.
2. Em conformidade e no sentido da sua efectiva resolução constata-se que algumas das questões aqui colocadas poderão ser abordadas, estudadas e resolvidas no âmbito da nossa selecção, ou melhor ao nível das diversas selecções de futebol – escalões jovens e seniores.
A selecção pode e deve ser: (a) o nosso principal centro de formação
(atletas, técnicos e dirigentes); (b) o nosso principal centro de prospecção e desenvolvimento da modalidade junto dos clubes; (c) o principal centro aglutinador e dinamizador das dinâmicas desportivas e competitivas.
Pelo seu passado, competência e experiência e fundamentalmente pelo seu presente - muito mais amadurecido - o professor Carlos Queirós é a pessoa que reúne as melhores condições para iniciar todo este trabalho árduo e gigantesco. Precisa de tempo, fundamentalmente TEMPO E MODO, os resultados virão depois como, de resto, já anteriormente vieram.
Portugal necessita, a todos os níveis, de bons gestores e Carlos Queirós tem competência e é um bom professor – que o diga Ferguson.
Nota: Com este texto inicio mais uma rubrica, esta integralmente
dirigida ao futebol, a qual expressará as minhas paixões e emoções.
Pedro Vieira (vyeyra@gmail.com)
domingo, 7 de setembro de 2008
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Paradigmático, dezenas de milhares de chineses,
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Por seu lado o “infatigável” JR disse, mais uma vez,
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