
O novo Presidente, o democrata Barack Obama, tem a situação complicada pois tem que ganhar a credibilidade internacional e esta só se ganha com políticas claras e não conflituosas. A estratégia de Obama tem que passar, no imediato e sem perda de tempo, por: (a) encontrar soluções positivas para o Iraque - designadamente sair dali com dignidade; (b) resolver o intricado problema palestiniano – o eterno conflito entre Israelitas e os Palestinianos; (c) dialogar mais com o Irão – travar as ambições nucleares das autoridades iranianas; (d) afastar a Síria de um caminho radical (opção recente) libertando o Líbano e proporcionando a paz entre Israel e a Síria e finalmente (e) posicionar-se militarmente -com mais credibilidade - na guerra do Afeganistão.
Obama vai encontrar, no início do seu mandato, uma potência enfraquecida que já não é hegemónica e que não se encontra inserida em nenhuma, lógica e coerente, ordem internacional.
Por outro lado, a agravar ainda mais a situação, Obama vai encontrar a ONU igualmente enfraquecida e a necessitar de “reformas” urgentes e finalmente um mundo ocidental fortemente fragilizado pela crise económica.
Obama para resolver, a contento, todas estas tarefas inadiáveis vai ter que ser forte quer internamente quer no exterior.
Vai ter que conquistar o mundo e assim conseguir o seu apoio. Vai ter que ser mais solidário e equitativo. Vai ter que conseguir novas parcerias. Vai ter que ser mais limpo e portanto fortemente anti-tóxico.
Numa palavra, Obama vai ter que ser definitivamente e objectivamente diferente.
Sem comentários:
Enviar um comentário