sexta-feira, 31 de julho de 2009

A ética nas actividades empresariais


Recentemente a escola de negócios de Harvard foi testemunho da primeira manifestação de estudantes desde o começo da crise financeira global. Cerca de 20% dos alunos que estavam a concluir o Master em administração de empresas (MBA) manifestaram o seu desejo de futuramente, no exercício das suas actividades profissionais, desenvolverem as mesmas de uma maneira ética. Na prática comprometem-se a actuar de boa fé e a administrar as empresas criando prosperidade de uma forma económica, social e ambientalmente sustentável.


Esta iniciativa, adoptada por um grupo de estudantes de uma das escolas de negócios mais famosas do mundo, marca uma viragem importante que surge na sequência das fraudes e ambições desmedidas ocorridas no sector financeiro.


Nesta perspectiva e de uma forma crescente tem surgido a vontade de introduzir, também de uma forma séria, o tema da ética empresarial no sentido de as escolas que se dedicam ao ensino da economia e da gestão empresarial ensinarem e formarem os seus alunos com competências dignas de uma sociedade, no futuro, mais justa socialmente.


A actividade empresarial sempre teve dificuldades em abordar, seriamente, as questões relacionadas com a ética de maneira a encontrar códigos deontológicos semelhantes ao de outras profissões como as da medicina, direito, engenharia e arquitectura.


Alguns especialistas em economia, pelo visto com preponderância, tem vindo a defender que os gestores têm, apenas, uma responsabilidade social: usar os recursos disponíveis e participar em actividades que permitam, dentro das regras do jogo, aumentar tanto quanto o possível os resultados. Os defensores deste sistema, que assenta no princípio da livre concorrência, pensam que os gestores empresariais não devem ir mais além do que a maximização do capital accionista envolvido nas suas áreas de competência. O resto será corrigido e regularizado pelo mercado.


Os resultados do caminho então escolhido estão à vista. Crise financeira e económica global.


É um facto evidente que a crise financeira global veio a mostrar as fraudes massivas e que as causas daquela não tiveram a ver apenas com estas, mas antes com a incapacidade do mercado de fazer convergir os interesses particulares dos que vendiam e revendiam as hipotecas de alto risco com os dos investidores das instituições financeiras que as compravam.


É também evidente que as consequências poderiam ter sido ainda mais desastrosas não fora a intervenção, oportuna, dos governos.


É aqui que entra a regulação e o Estado. Mas este papel do Estado custa muito dinheiro, i/é, impostos pagos pelos contribuintes.


Por outro lado, parece-me limitado e insuficiente – apenas profilático - porquanto o que está verdadeiramente em causa é o modelo de desenvolvimento e os (novos) paradigmas a assumir pelas sociedades numa escala global.



terça-feira, 28 de julho de 2009

Um regalo para os olhos

Mensagem/09/146

Carcavelos

Joaquin Sorolha, "El bano del Caballo" - óleo
(Em exposição no Museu do Prado em Madrid)

sábado, 25 de julho de 2009

Internet...

Mensagem/09/144
Carcavelos

A Internet, vista num certo sentido, também pode ser um espaço sem espaço para as pessoas...

terça-feira, 21 de julho de 2009

A encantadora de serpentes

Mensagem/09/143
Carcavelos


Uma exposição a não perder e a decorrer no Museu Thyssen em Madrid.
O tema principal da exposição tem a ver com o lado mais escuro, menos evidente, do sexo e do amor.
Em exposição 120 peças artísticas.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Leitura para férias

Mensagem/09/141
Carcavelos

Não é obrigatório mas é aconselhável,
escolher um bom livro e mergulhar no prazer da sua descoberta.
Uma excelente deixa para exercitar os neuróneos num qualquer intervalo do descanso.
Um bom livro, como uma boa companhia , são essenciais para umas boas férias.

terça-feira, 14 de julho de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Os lados perigosos da globalização

Mensagem/09/138
Carcavelos


A corrupção e os ataques permanentes aos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos no Afeganistão
são,
sem dúvida,
uma permanente afronta às democracias ocidentais.

domingo, 12 de julho de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

Qual é a máscara ?

Texto/09/135
Carcavelos


Como muito bem se escreveu hoje no El' País
a máscara
(a verdadeira )
é o próprio Michael Jackson.