sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Porque será?

Será que António Costa cometeu alguma gaffe quando disse que Portugal está melhor que há quatro anos? Será que a direita não gostou que AC fizesse esse tipo de comentário, pois gostaria mais que tivesse dito o contrário? Será que a direita não acredita que Portugal esteja melhor? Será que os empresários estrangeiros, no local onde AC lhes falou propositadamente, gostaram de ouvir o que lhes foi dito? Porque será então que Portugal não está melhor?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O problema

Mais uma vez a UE, por via da situação da Grécia, viu-se confrontada com um conjunto de problemas e dificuldades que evidenciaram de forma, bem viva, as suas debilidades e defeitos. O maior deles é o ministro das finanças Wolfgang Schauble e a sua incrível teimosia e desejo de humilhar os mais fracos. Porque se trata disso, humilhar, a Troika mais não fez que arrastar os países onde interveio para níveis de muito maior pobreza do que se encontravam no inicio da sua intervenção - foi assim com a Grécia, Irlanda e Portugal. No caso português a receita da Troika transportou-nos para um PIB inferior em 6.5%, 400.000 novos desempregados e 300.000 emigrantes. Insistir em mais austeridade e contenção é condenar-nos a uma morte lenta e sofrida sem qualquer tipo de justificação económica, social e humana. A forma como a UE está a ser governada, defendendo exclusivamente, os interesses dos países da europa do norte - essencialmente da Alemanha e da Holanda - é o principal problema.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Encruzilhada....

Ao mesmo tempo que o sistema financeiro europeu acumula e distribui dividendos, a pobreza aumenta assustadoramente nessa mesma europa. Para muitos, pura e simplesmente, não há trabalho, para outros resta-lhe a precaridade como meio de subsistência. É nesta encruzilhada que se encontra a europa.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

PODEMOS então esperar...

No que diz respeito às negociações com a Grécia temos vindo a assistir dia a dia a vários espectáculos, envolvendo vários protagonista, uns mais visiveis que outros. Contudo, só aparentemente, existe contradição entre eles; bem pelo contrário, o comportamento do Sr. Junker está bem alinhado com a Sra Merkel e com o seu incansável ministro das finanças Volfgang Schauble. A Grécia e o Syriza fazem parte do cenário. Esta é a lógica de Bruxelas e do seu ultra protegido staff. Mas atenção, as coisas podem vir a mudar, estamos, portanto, avisados e não devemos esquecer o que o nosso povo diz e bem, que nas costas dos outros vemos as nossas e nessa perspectiva o tempo futuro vai ser determinante. PODEMOS então esperar...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

PODEMOS - suspeitas e dúvidas

O Podemos cresce e avoluma-se por ter sido, com alguma intensidade, menosprezado e desvalorizado por certo poder e imprensa espanhola. Ao mesmo tempo que a crise associada á corrupção aumentava, o Podemos começou a ser tratado, por alguns órgãos de comunicação, como um novo fenómeno político. Os resultados obtidos nas últimas eleições ultrapassaram, com bastante folga, as sondagens, previam um e no final foram 5 (cinco) eurodeputados eleitos. Resultado imediato PÂNICO. De repente criou-se um vazio de compreensão. E o vazio em política é inaceitável e considerado perigosíssimo. Por outro lado, quando as forças politicas afectas aos partidos tradicionais (PP e PSOE) olharam para os dirigentes do Podemos fizeram-no de maneira desconfiada e pouco valorativa. Manifestaram não estar, de forma alguma, formatados para a nova realidade. Ao colocarem ainda a questão de se saber qual é o projecto político do Podemos, receberam uma resposta que complicou ainda mais as coisas, gerando ainda mais confusão. Ao mesmo tempo que as coisas avançaram, o caudal de apoio ao novo fenómeno político aumentou, criando mais instabilidade e incerteza nas forças políticas tradicionais. Ao serem levantadas suspeitas de corrupção sobre os dirigentes do Podemos as coisas complicam-se ainda mais. O efeito obtido foi contrário ao desejado. A imagem é de alguém tentar desesperadamente apagar um fogo, introduzindo ainda mais fogo. Com toda a certeza o problema não surgiu por existirem fortes divergências ideológicas, surgiu por haver, certamente, divergências políticas, mas fundamentalmente por cansaço social e por falta de enquadramento económico, político de uma nova geração. Ao analisarmos a base social de apoio do Podemos, verificamos que ela assenta fundamentalmente na classe média, nas populações com maior nível de instrução e sobretudo em gente urbana. De gente que quer mudar, mesmo não sabendo em quê, bastando-lhe, por agora, saber que alternativa no imediato é de alguém que tenta simplesmente ocupar o espaço vazio criado pelas forças politicas tradicionais. Esta nova gente, grande parte dela, nasceu em plena democracia.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A oferta de Renzi a Tsipras

Renzi o primeiro ministro de Itália, em dezembro de 2014, presidia ao goveno da UE. No inicio da sua governação europeia Renzi encomendou 650 gravatas para oferecer aos seus convidados. Foi neste contexto que Renzi ofereceu uma gravata a Alexis Tsipras, quando este o visitou logo após a nomeação do primeiro-ministro grego. Como é sabido o primeito-ministro e o ministro das finanças do actual governo grego não usam gravata ao contrário do que é normal no mundo politico europeu, daí que a oferta de Renzi tenha sido entendida, por alguns, como uma mera piada.
Mas há quem entenda o gesto de Renzi de outra maneira i/é ache, pura e simplesmente, que se tratou de uma manifestação de vontade integradora; de alguém que é convidado a fazer parte de algo, no caso concreto a fazer parte integrante do clube europeu.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

DIVIRTA-SE

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

FUTEBOL PROFISSIONAL - Distribuição equitativa das receitas televisivas

“Em busca de um reparto competitivo” – título do artigo publicado hoje (10-02-2015) no jornal “AS” da autoria do jornalista Alfredo Relano (AR). AR a propósito da goleada imposta pelo AT.madrid (ATL) ao R. madrid (MAD) levantou uma questão interessante relacionada com a repartição das receitas televisivas feitas aos dois emblemáticos clubes da capital espanhola. Conclui o jornalista que a diferença de tratamento entre os dois clubes – manifestamente favorável ao R. Madrid – é enorme. O MAD a par do Barcelona recebem incomparavelmente mais que os restantes clubes da principal Liga espanhola. Tudo está feito (aparentemente) para que os citados (grandes) não tenham competidores. A questão que se levanta também é a de saber se isto é feito propositadamente ou é, antes, fruto do exercício do poder i/é do controlo institucional realizado pelos dois clubes. Nesta perspectiva o resultado (goleada) favorável ao ATL deverá ser considerado heróico.
Por analogia, não fosse a bola redonda, serve este exemplo de nuestros hermanos  para compararmos a situação portuguesa e para facilmente compreendermos as manobras realizadas, ultimamente, pelo FC Poto e o SL Benfica no sentido de se aliarem com vista a  repartirem num futuro próximo, entre si, o repasto da receita televisiva. Também aqui haveria as vítimas, desde logo o meu sporting e naturalmente todos os restantes clubes portugueses.

Voltando a AR o jornalista do “AS” e ao contexto da situação espanhola e aos desequilíbrios gritantes e manifestos na distribuição dos dinheiros provenientes das receitas televisivas, propõe que seja produzida legislação que permita a regulação de toda esta situação de maneira justa e equitativa. O mesmo deve acontecer para o caso português – legislação produzida por alguém competente e independente – a qual deve garantir um tratamento adequado e justo e não de acordo com interesses meramente cartelistas. 

sábado, 7 de fevereiro de 2015

O ministro sem gravata


Yanis Varoufakis é o ministro das finanças do governo Grego.
Foi o politico escolhido para dar a cara pelas novas propostas politicas Gregas na UE.
Tem sido corajoso nas propostas apresentadas. Mas tem sido a sua imagem que mais tem dado que falar. 
Camisa de fora das calças e, fundamentalmente, sem gravata.
O embaraço causado nos seus interlocutores tem sido enorme. 
A hipocrisia continua a marcar pontos,  inclusive para alguma esquerda. 



segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015