Os
grandes clubes e ligas mesmo associados às grandes vedetas estão sempre, no
mundo da bola, dependentes dos resultados desportivos alcançados. Sem vitórias
e derrotas o futebol acaba por não ter expressão social e politica.
Para
além da relva o futebol, cada vez mais, movimenta dinheiro (muito) enche e
esvazia os bolsos de muita gente, desperta paixões e mostra o melhor e o pior
da sociedade.
O
Brasil (último mundial) mostrou isso mesmo – por um lado paixão e golos – por
outro tensão e violência.
Mostrou
protagonismo e muita televisão – cerca de 4.000 milhões frente ao televisor.
O
Brasil político tentou mostrar um país moderno e não uma nação emergente. Mas o
resultado final acabou por ser uma forte contestação social resultante da
revolta da classe média contra a forma como o dinheiro foi gasto. O Brasil
dizia-se precisa de mais saúde, educação e infraestruturas. Ao mesmo tempo que
o país acarretava com os custos do evento – cifra-se em 10.000 milhões de euros
– a FIFA enchia os seus cofres, já robustos, na Suíça (sede da organização).
Conclusão: os grandes vencedores do torneio foi a própria FIFA.
Mas
mesmo assim, o futebol com todos os seus defeitos, não trava os seus
aficionados, os quais continuam a seguir com todo o afinco, o clube do seu
coração.
O
futebol é paixão e assim atrai e move os corações aficionados/apaixonados.