sábado, 31 de janeiro de 2015

Restam os outros

Alguém tem duvidas, na situação actual, que a Grécia não tem condições para pagar a dívida (amortizações + juros). Mais, provavelmente nem tem condições para pagar os juros que se vão vencendo. A situação é muitíssimo grave e é indiscutivelmente da responsabilidade em primeiro lugar da própria Grécia, e em segundo lugar dos seus parceiros na U.E, os seus principais credores. Chegados aqui é necessário encontrar a solução para o problema e essa passa pelo entendimento de todos os interessados. Curiosamente a Grécia já manifestou vontade de encontrar um novo rumo para o problema. Restam os outros.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Em boa hora...

Em boa hora os gregos votaram - sem medo. Agora, no imediato, advinha-se coisa complicada. Se o Sirysa for inteligente, pode jogar em diversos tabuleiros e assim abrir outras oportunidades que lhe permitam combater eficazmente as politicas de austeridade que lhe foram impostas. Ao aliar-se a um partido de direita - e assim conseguindo a maioria no parlamento - o Siryra tenta, para já, tranquilizar os seus principais adversários internos e externos, designadamente os magnatas gregos que detêm as fortunas colossais.

sábado, 24 de janeiro de 2015

A boa noticia

O problema central não é a Grécia; o problema central é o crescimento e a criação de emprego. Nesta perspectiva as eleições gregas vem dar enfoque a outras alternativas para a resolução dos problemas. O Syriza pode ser o elemento catalizador da mudança. Muitos já o entenderam...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A boa notícia




ÚLTIMA hora,
compra de dívida pela BCE supera expectativas.

O BCE vais investir, no chamado PLANO DE ESTÍMULOS À ECONOMIA, cerca de 60.000 milhões de euros/mês na compra de activos. Inicialmente estavam previstos 50.000 milhões. Os juros que se irão vencer serão apenas de 0,05%. Entretanto os alemães continuam a perguntar: que se vai comprar (?); como (?) e porque ?.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015


Desde 2010 Espanha perdeu cerca de 11.000 investigadores. O gasto total em investigação e desenvolvimento ascendeu em 2013 a a 13.012 milhões de euros, o que significa, segundo o El Pais de hoje, a uma descida de 2,8%. O valor mais baixo desde 2006.  

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

HAVANA (alterações politicas profundas)


Congressistas norte-americanos preparam primeira ronda de negociações em Havana. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Uma grande verdade que pode e deve ser acrescida com outra; alteram-se as politicas, alteram-se os comportamentos dos principais protagonistas.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Poder real ------ Poder efectivo - Distancia

..."A distancia entre o nosso real poder e o que as pessoas esperam de nós é o que gera as pressões mais dificeis que qualquer chefe de estado tem de suportar"..... (extraído do livro de Moises Naim "O fim do poder" - Editado pela GRADIVA)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

2014 o ano mais caloroso


A vermelho (calor) ------A azul (frio)
O ano de 2014 foi o mais quente desde que existem registos do tempo i/é desde 1880. Mais quente de sempre -  0,69º graus superior à media registada  no século XX.
Dados divulgados pela NASA e pela Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA.

A desforra do petróleo


A mudança (histórica) do combustível carvão para o combustível petróleo mudou, radicalmente, o mundo. O desenvolvimento industrial com o petróleo intensificou-se potencialmente; a evolução foi imparável nos diversos domínios da humanidade. A organização e as potencialidades das sociedades evoluíram de uma forma fantástica; a ciência e a cultura galoparam enormemente. As sociedades ocidentais foram as que melhor partido tirou disso, nestas a mortalidade infantil quase desapareceu e a esperança de vida e a escolaridade aumentou significativamente. As sociedades ocidentais abraçaram a democracia como modelo e apostaram no estado social e também, em níveis, mais razoáveis na distribuição de rendimentos. A paz foi alcançada no ocidente porque as sociedades e as políticas envolventes se tornaram mais sustentáveis e equilibradas.
Mas o petróleo também trouxe mais desigualdades e diferenças sociais, normalmente associado a sociedades mais fechadas, não democráticas e mais desequilibradas do ponto de vista da distribuição dos rendimentos – muitíssimos pobres e poucos ricos.

O que aconteceu recentemente em Paris é uma consequência de tudo isto, uma reação às alterações (em baixa) do preço do petróleo.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

"La Dolce Vita"

La Dolce Vita

Deixamos aqui alguns registos fotográficos de Anita Ekberg referentes aos anos 50 a 60 do século passado - celebra-se a sensualidade, curvas e beleza desta musa. Ficou célebre com o desempenho no filme "La Dolce Vita".
Anita morreu ontem com 83 anos.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Não ceder ao terror

Em memória das vítimas do atentado ao jornal Charlie Hebdo

A palavra de ordem contra a situação de terror imposta por grupos fundamentalistas-terroristas é: não ceder.
Os tiros assassinos de anteontem em Paris tentaram atingir os corações de todos os democratas; pretenderam ferir todos aqueles que, de forma livre, defendem as liberdades individuais e colectivas.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Aventura perfeita....


Navegando por sítios inimagináveis, onde a beleza se confunde, permanentemente, com a natureza.
A sensação de aventura é perfeita....    

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Leituras


Ler em 2015 - deve ser um objectivo importante.
Devem ser feitas boas escolhas, devidamente seleccionadas e preparadas.
O importante, muitas vezes e quase sempre, não é ler muito, mas sim conseguir qualidade na escolha literária.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Alteração do preço do crude (1)


O corte monumental do preço do petróleo – vai já em 45% - está a ter repercussões que afectaram o mundo inteiro. A alegria dos cidadãos utilizadores é enorme, de um momento para o outro passaram a utilizar mais gasolina. Ao invés os países produtores passaram a ter que cortar nas despesas públicas e assim viram aumentar a conflitualidade social e política.
A Chevron (petrolífera) acaba de anunciar que vai interromper os seus investimentos estratégicos na Ucrânia com vista à exploração de gás. Este é um exemplo da mudança de estratégias por via das alterações dos preços do petróleo. A Goldman Sach informou recentemente que, segundo os seus cálculos, os investimentos que estão a ser reconsiderados atingem já um bilião de dólares.
Outro país fortemente afectado foi a Rússia – a bolsa de Moscovo sofreu um retrocesso de 11% e o rublo baixou em 13%.
Os efeitos da actual situação começam a ser comparados com os ocorridos na crise do petróleo de 1974. Na altura, o preço do crude quadruplicou – passou de 3 para 14 dólares - e isso levou ao início de uma nova marcha económica e ao surgimento de novas potencias económicas no Médio Oriente e África. A situação que se vive (contrária em termos de preços há ocorrida em 1974) pode efectivamente levar também a alterações estratégicas profundas.
Os tempos próximos serão importantíssimos com vista ao estudo das tendências e dos comportamentos dos diversos protagonistas.
O Transparente-21 vai dedicar, dentro das suas capacidades e competências, algum espaço ao acompanhamento desta apaixonante realidade.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Perspectivas para 2015


Infelizmente foram poucas as alterações positivas registadas em 2014, pelo contrário, assinala-se o deslizamento agonizante político, social e económico do país; o mesmo, numa escala valorativa diferente, na UE.
Podemos dizer que houve continuidade relativamente a 2013.
Nesta medida é difícil, mesmo que moderadamente, ser optimista.

No entanto, de positivo assinala-se o fim da estada da Troika e o aparecimento de alternativas políticas democráticas dispostas a quebrar com as derivas ultra liberais.

Assim, o ano de 2015 nasce mergulhado numa crise profunda mas cuja saída mostra alguma viabilidade, ou se quisermos, alguma esperança numa resolução positiva. Nessa esperança (positiva) estão as eleições legislativas em Portugal e na UE, as eleições na Grécia, Itália, Espanha e Inglaterra.
Num horizonte mais largo a alteração profunda (em baixa) dos preços (cerca de 50%) do petróleo, com EUA na dianteira da produção e controlo – reflexo imediato a valorização do dólar face ao euro, tornando os países, na situação de Portugal, mais competitivos externamente e mais equilibrados na sua balança comercial.


PERSPECTIVAMOS para 2015

A necessidade de preparar uma renegociação da divida – com novos prazos (+ dilatados) e juros mais consentâneos.

A necessidade de preparar as instituições públicas e privadas para os novos desafios económicos e sociais.

A necessidade de acompanhar as eleições na Grécia, Espanha, Itália e Inglaterra, avaliando os resultados e os seus eventuais impactos políticos.

Acompanhar a evolução do desemprego.

Acompanhar a crise nos modelos ideológicos, instituições e modelos políticos.

Acompanhar a evolução da política internacional (exterior à UE) designadamente, no que se refere ao EUA, aos conflitos no Médio Oriente, ao empobrecimento do continente africano, ao equilíbrio sustentado do continente asiático, ao crescimento da corrupção e do terrorismo internacional, a uma nova ordem internacional e consequente reforma das instituições designadamente das Nações Unidas.
Aos desafios ambientais e concomitantes entendimentos globais.



Assim, o Transparente -21 na sua missão desafiante vai procurar acompanhar o evoluir dos acontecimentos.