terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Pensar globalmente e agir localmente

O parlamento nipónico aprovou um orçamento extraordinário com vista a financiar um pacote financeiro que estimule a economia do Japão. O valor do estímulo é de 108.657 milhões de euros.
Independentemente das diferenças e certamente há muitas, seria interessante saber, mais em profundidade, das razões que levaram os japoneses a adotar esta medida.
Se hoje vivemos num mundo globalizado faz todo o sentido saber como pensam e raciocinam os outros, pois só assim respeitaremos um princípio de aplicação universal: pensar globalmente e agir localmente.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Repor o poder de compra


Em situações normais raramente os preços das coisas baixam. Ainda hoje, mesmo em crise, os preços tem tendência a estabilizar - não a aumentar ou a diminuir, mas a manter-se, só excecionalmente baixam.

As pessoas não são mercadorias e entende-las como tal é um enorme erro. Porque não são mercadorias, de certa forma aceitaram, os recentes cortes salariais com a condição de os mesmos serem considerados pontuais – foram entendidos como uma necessidade circunstancial a ser corrigida num futuro, necessariamente, próximo.

Louva-se a atitude do sacrifício mas acrescenta-se (lembrando) que são as pessoas que compram as mercadorias e nessa medida elas necessitam de poder de compra para assim estimular a economia.

Transparente - 21: O homem que estorvava

Transparente - 21: O homem que estorvava

O homem que estorvava




Benedito XVI tentou responder a desafios importantes com enorme coragem e decisão, mas sem êxito. 
Esse foi o seu “pecado”.
Fica a sua enorme inteligência e cultura.
Do outro lado fica o situacionismo e o conformismo/imobilismo

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Alternativas


(A palavra central é anular ameaças recessivas que pairam sobre as economias – i/é sobre os políticos e as pessoas e fundamental sobre a qualidade de vida destas últimas.)

A gravidade da situação chegou ao limite do suportável – foram tomadas medidas excecionais de uma dureza excessiva que acabaram por atingir todos os países da UE, não só os do sul como Portugal, Espanha e Itália, mas também os do norte como a Alemanha e a Holanda.
A recessão chegou a todos – a nada escapa – a moeda tornou-se escassa e sem sentido, profundamente mal distribuída
A pobreza aumentou exponencialmente e a riqueza concentrou-se em muitos poucos, por isso apareceram os ultraliberais e os seus ataques incessantes ao estado social, sem êxito esperemos.

O problema é agora de estratégia, estratégia concertada por forma a sairmos deste lodo: (1º) atacar o desemprego coerentemente, criando novos empregos; (2º) através do crescimento económico atraindo e captando o investimento; (3º) promovendo o investimento na reabilitação urbana, na saúde, na educação e na investigação científica; (4º) promover a sustentabilidade, apostando fortemente no desenvolvimento tecnológico e concomitantemente com este aumentar a rentabilidade do investimento.
Para a concretização desta estratégia são necessárias duas coisas fundamentais: (1º) credibilizar a moeda, tornando as instituições credíveis e eliminar os lucros agiotas e sem qualquer sentido de justiça social, regulando muito mais a atividade; (2) credibilizar mais a política, obrigando os políticos a constantes escrutínios públicos – prestando contas da sua atividade.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Vão-se os aneis.....













Numa praça emblemática de Madrid - Puerta del Sol - compradores de ouro negoceiam, à luz do dia,  devidamente identificados (conforme foto). 
Em virtude da crise e do desemprego que se instalou estão a sair da peninsula ibérica,  mensalmente, milhares de  quilos do precioso metal. 

Renuncia do Papa

















Benedito XVI, em latim, comunicou que deixará o posto dia 28 de
Fevereiro às 20:00. Alegou motivos de saúde, e esta é a primeira
renuncia nos últimos 600 anos - tornando-se num caso único.
Em 2005 sucedeu a João Paulo II.
As cupulas da igreja voltam a ter um problema de sucessão, será desta
que vamos ter um Papa africano ?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Crescimento económico (conclusão final)


Anteriormente abordámos: (1º post) – que a médio prazo o crescimento económico e da produtividade serão idênticos aos níveis ocorridos no passado e que as desigualdades de rendimento aumentarão também de forma moderada, persistindo assim os riscos de conflitualidade social; (2º post) – a posição de Robert Gordon em que este professor defende que o crescimento vai diminuir drasticamente, justamente por considerar que o modelo económico iniciado no século XVIII terá chegado ao fim.

Por fim e à laia de conclusão, cita-se Paul Krugman e o facto de este considerar que os benefícios dos avanços da tecnologia de informação só agora começam a ter reflexo no desenvolvimento das (chamadas) máquinas inteligentes. No futuro essas máquinas terão reflexo (positivo) no aumento da produtividade e (negativo) na substituição do trabalho humano (incluindo o mais qualificado), contudo o balanço final cifrar-se-á num crescimento económico elevado. Mas este crescimento levanta algumas interrogações importantes (fundamentais) – quem se beneficiará desse mesmo crescimento (?) – como se fará a distribuição dos rendimentos (?) – como se garantirá a paz e a estabilidade social (?).

Estas serão as questões para as quais se terão de obter, rapidamente, respostas eficientes!

Carnaval

La aspirante a reina del Carnaval de Tenerife, Saida María Prieto. | Efe

Arte e beleza associadas numa festa pagã

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sem comentários (1)

O presidente do BPI Fernando Ulrich disse recentemente o seguinte e passamos a citá-lo:
" Um banqueiro tem de ser um vampiro social, um monstro. (...)
Se agumas das coisas que têm dito sobre mim fossem a sério tinha que ser internado

(1) Apenas um comentário - será que o presidente do BPI julga, a sério, que lhe damos algum crédito?

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Transição Digital - O início de um novo processo (revolucionário)


A Google e os editores de imprensa francesa chegaram a um acordo acerca da difusão de conteúdos pela Companhia de Internet Californiana. Google pagará aos editores de imprensa generalista francesa 60 milhões de euros pela utilização dos conteúdos dessa mesma imprensa. Curiosamente e essa é a parte interessante/importante da notícia, pagará através de um “fundo de ajuda à transição digital”.
O acordo foi presenciado hoje no Eliseu pelo presidente francês François Hollande e pelo dirigente máximo da Google Eric Schmidt.