segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Bibliotecas e leituras

José Pacheco Pereira no seu habitual espaço de sexta-feira do jornal “Público” (26/02/11) escreve, com competência, acerca das bibliotecas e fundamentalmente sobre a capacidade humana para a leitura dos livros que compõem essas mesmas bibliotecas.
Diz e passo a citar “o número razoável para um grande leitor anda à volta de 100 por ano, o que, em 60 anos úteis de leitura, dá á volta de 6000, mas, mesmo assim, parece-me já muito exagerado, porque ninguém mantém tanta regularidade de leitura. Tenho registo de ter lido na juventude quase um livro por dia, trinta por mês, mas olho com espanto para muito desses títulos de que não me recordo absolutamente nada. Alimentaram o monstro, mas desapareceram da memória útil. Mas lembro-me de muitos outros na mesma altura, os únicos que deveriam figurar na lista”.
Duas ou três notas de reflexão se colocam e que tem a ver com a importância que deve ser dada à leitura na formação estrutural dos indivíduos, e simultâneamente à qualidade (substancia) das obras escolhidas.
Assim, parece também essencial que sejam escolhidos os melhores temas e autores de maneira a garantir a formação adequada dos destinatários.
Neste contexto a qualidade deve prevalecer indubitavelmente sobre a quantidade.
Chegados aqui outras questões importantes se colocam, das quais se destacam os papeis que os pais e os agentes do ensino tem obrigação de assumir, designadamente quanto às selecções literárias e procedimentos de ensino escolhidos com vista à transmissão de conhecimentos, os quais se pretendem rigorosos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Porventura a centralidade do problema/crise está aqui, mesmo, ao lado. Neste contexto permito-me citar Eduardo Lourenço no Público de 21/02/11 ... A Europa e o Ocidente, em geral, continente da liberdade e das revoluções que "mudaram o mundo", já não faz revoluções. Sofre-as ...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Afeganistão - processo - esquisito

Esta foto é demonstrativa de uma certa esquizofrenia politica e social que é hoje vivida no Afeganistão.
Aparentemente, o soldado americano parece concentrar-se num alvo, presume-se a abater, que poderá ser, perfeitamente, o pai ou a mãe de um dos meninos que, ao lado, assistem a uma aula ao ar-livre.
Por outro lado, sublinha-se, a sofisticação e o alheamento do soldado que contrasta, de maneira gritante, com a área envolvente.

A luz da lua

(fonte: diário El Confidencial)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Óculos 3D

Merkel com a ajuda dos óculos 3D conseguirá, certamente, inspirar-se para além da sua própria realidade.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Egipto - redes sociais e o camelo















O Egipto é um dos países mais populosos de África, tem 80,5 milhões de habitantes, a idade média da sua população é de 24 anos, a taxa de desemprego é de 9,8% e 20% dos egípcios vivem abaixo do limiar da pobreza.
Os aumento dos preços dos alimentos e do autoritarimo de um regime repressivo e velho - Mubarak, o presidente, está no poder desde 1981 - foram as razões imediatas, o tal caldo de cultura que faltava para a rebeldia.
As população jovem, maioritária e culta, fez o resto, generalizou e potencializou a revolta.
As redes sociais e o camelo, aqui representados, simbolizam / retratam, o momento especial e apaixonante que se vive no Egipto.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Os resultados da Banca (2010)

Os resultados (positivos), de muitos milhões de euros, conseguidos pelos principais bancos portugueses no exercício económico de 2010, contrastam com a má situação financeira em que o país se encontra.

Esta realidade é ainda mais assustadora quando é, por todos conhecida, a forte responsabilidade que a banca teve na crise financeira em que mergulhamos.

Ao serem divulgados na comunicação social os resultados, os bancos disseram, de imediato, que os mesmos não seriam distribuídos pelos accionistas.

É legitimo, então, que os contribuintes pensem e esperem que os resultados (positivos) alcançados sejam reinvestidos nos respectivos bancos, protegendo e ajudando, assim, os seus depauperados e fragilizados clientes e não uma qualquer outra opção, que, por exemplo, poderia passar pela aplicação (fácil e imoral) do dinheiro numa offshore desconhecida e abrigada algures num paraíso fiscal.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A revolução digital


A revolução digital segue o seu percurso imparável, a terceira parte da população do planeta já é "INTERNAUTA"

Entretanto, a nossa forma de pensar está também a mudar em virtude do processamento vertiginoso da informação e do seu conteúdo/qualidade, a maior parte das vezes já formatado de forma a não exigir grande esforço intelectual aos seus destinatários.

O correio electrónico, o twitter e o facebook revolucionaram as redes sociais e globalizaram a tecnologia do conhecimento tornando-a mais acessível e democrática.

Contudo, ainda não tomámos conhecimento das mudanças que vão ocorrer quando realmente o livro electrónico substituir os novos e os velhos livros de papel.


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