terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Xeque - mate em Itália

O debate parece centrar-se na questão de se saber se os meios eclesiásticos, perante um ambiente de crise profunda, devem perder os seus privilégios fiscais? A questão colocou-se em Itália a partir da decisão do governo de exigir à hierarquia da igreja o pagamento de um imposto imobiliário. Curiosamente o primeiro-ministro italiano é Mario Monti um tecnocrata católico. Chegados aqui várias questões se colocam, designadamente as que que se prendem com justiça e transparência fiscal. Provavelmente chegou o momento em que os bispos estão próximos de perder a ilusão de que os seus fiéis devem pagar um imposto religioso.



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Carnaval/2012 - Rio de Janeiro

Muito movimento, cor e fantasia, como sempre, abrilhantaram os desfiles das escolas de samba no sambódromo do Rio de Janeiro.



terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Grécia (2º resgate)

Esta madrugada foi aprovado o 2º resgate à Grécia - na foto o triunvirato responsável (Troika). A Grécia, em minha opinião, vai ficar ainda mais cercada e isolada e sem alternativas. Deste acordo ressalta a preocupação dos financiadores em garantir, em 1º lugar, o pagamento dos compromissos externos do país devedor. Dito por outras palavras - o credor paga-se a si próprio. Há algo de esquizofrénico em tudo isto.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Trabalho escravo


Na Índia, numa mina a céu aberto em Jina Gora, mulheres transportam carvão de uma forma artesanal e extremamente violenta. Trata-se de um trabalho escravo, o qual deve ser veementemente denunciado. No futuro estas situações devem ser fortemente penalizadas pelas competentes organizações internacionais. Também assim será feita a diferença. Diferença, fundamental, na defesa dos direitos humanos.



sábado, 11 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Severa punição


O juiz de direito Baltazar Garzón foi ontem condenado a 11 anos de inabilitação. Ficou conhecido por ter perseguido Pinochet e também por ter defendido as vítimas do franquismo. Garzón acaba por ser vítima da sua, excessiva, necessidade de notoriedade, bem como de uma opinião pública espanhola, profundamente, dividida.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Pelo chão...

Numa actuação, no campeonato europeu da patinagem artística, que está a ser celebrado em Inglaterra (Sheffield, a patinadora checa é arrastada pelo chão - literalmente - pelo seu companheiro.



Mar gelado

Um grupo de pessoas cruza o mar de Frieza no norte de Holanda. Mar congelado pelas baixas temperaturas.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Tempos preocupantes

Vasco Pulido Valente chama a atenção este sábado no jornal o Público para um livro coordenado por Aguiar Branco e no qual colaboram 200 anónimos. Ao que parece, escreve também VPV, foram necessárias 7 conferências, 18 assembleias distritais, 50 reuniões de trabalho e assim, segundo o PSD, se chegou a uma reflexão sobre a social-democracia moderna e também a base para o futuro programa do partido. Ao que parece a obra rejeita o colectivismo marxista, o estatismo o individualismo liberal e o igualitarismo e aponta para uma “sociedade sem luta entre as classes e mesmo sem classes, porque afinal não há classes. Há só comunidade”. Atendendo ao programa de austeridade do governo e aos ataques sistemáticos à classe média, esta notícia é muito preocupante. Ainda mais preocupante quando António Borges, recentemente saído do FMI e economista conhecido pelo seu ultraliberalismo, foi escolhido pelo governo para supervisionar as privatizações, as renegociações das parcerias público - privadas e a reestruturação do sector empresarial do estado.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A ex-classe média

Ressentimento,

Este é o título que Pedro Lomba escolheu hoje para o seu artigo habitual das quintas-feiras no jornal Público. Lomba aborda a questão da queda da classe média e da forma como o estado a está a atacar, diminuindo-lhe os rendimentos e sobretudo não lhe dando grandes esperanças de sobrevivência. Até há pouco tempo o espaço afecto à ruralidade era abandonado em troca da periferia das cidades e sobretudo pelo acesso a novas formas de propriedade. Ao mesmo tempo o estado apostava na formação superior dessa “nova” classe (média) – sem dúvida a classe social garante (sustentado) desse mesmo estado – criando novas estruturas institucionais e organizacionais. Com a crise tudo se destruturalizou e desmoronou e agora assistimos ao convite para o êxodo desse mesmo pilar social do estado de direito democrático. Acabam-se os empregos, fecham-se cursos universitários, aumentam-se os juros e sobretudo desinveste-se, fortemente, na classe média, destruindo-se expectativas. Em resultado de tudo isto surge uma nova classe social que Pedro chama “a ex-classe média. Trata-se, sem dúvida, de uma grande cambalhota cujos ressentimentos não podem ainda ser avaliados do ponto de vista das consequências politicas e sociais. Portanto, a não perder a leitura deste interessante artigo.

Construção

Esta foto recorda-me uma música fabulosa do Chico Buarque chamada CONSRUÇÃO. A dada alura Chico canta qualquer coisa como – permitam-me a citação – "subiu a construção como se fosse uma máquina". Um hino, esta música que nos habituámos a ouvir desde os tempos em que Abril era uma esperança, muito viva, para muitos de nós.
Tudo isto vem a propósito e não é pouco, porque hoje um amigo, o Alexandre Honrado, publicou mais um livro - que é sempre também um produto de uma construção - que eu sei que para ele tem um significado muito especial.


Parabéns então ao Alexandre.