As perspetivas para 2013, infelizmente, não serão melhores das
que publicámos para 2012, porventura até serão piores - os contornos são mais
claros (evidentes), apresentam tendência para o agravamento.
De facto 2013 nasceu mergulhado numa crise profunda cuja saída
se mostra imprevisível - e nessa medida de difícil alcance.
O Transparente
-21 na sua
missão desafiante vai procurara acompanhar o evoluir dos acontecimentos, sendo
certo que o domínio destes é cada vez mais dependente do controlo de fatores exógenos
à nossa putativa realidade.
PERSPETIVAMOS para 2013:
Este será um ano marcado, mais uma vez, pela crise económica e
social confinante ao espaço da União Europeia, sobretudo dos nossos vizinhos
espanhóis - dos quais dependemos fortemente no que se refere às nossas
exportações;
Agravamento da crise nas estruturas económicas e sociais – mais
falências e desemprego;
Crise nos modelos ideológicos;
Crise nas instituições e nos modelos políticos.
Desafios que terão a ver com a capacidade da UE em ultrapassar
as dificuldades colocadas com a integração europeia.
Evolução da política internacional (exterior à UE)
designadamente, no que se refere ao EUA e ao comportamento da sua
administração, ao problema da ameaça nuclear iraniana, aos conflitos eternos no
Médio Oriente, ao empobrecimento galopante do continente africano, ao
equilíbrio e crescimento sustentado do continente asiático, ao crescimento da
corrupção e do terrorismo internacional, a uma nova ordem internacional e
consequente reforma das instituições designadamente das Nações Unidas (?)
estarão, no seu conjunto, dependentes do comportamento da Europa.
Aos desafios ambientais e energéticos e ao entendimento global
dos níveis aceitáveis de poluição do planeta
Aos desafios culturais no sentido da adaptabilidade das novas
tecnologias e defesa da genialidade e originalidade das identidades próprias.
Uma certeza, o Transparente -21 fixará a sua atenção ao longo do ano, prioritariamente,
em alguns dos temas acima citadas.