sábado, 28 de janeiro de 2012

Será a crise um preconceito ?

Hoje de manhã como sempre faço e a rotina a isso obriga, viajei de Carcavelos para o Cais do Sodré. Comboio a abarrotar que a crise parece não ser para brincadeiras. Ao meu lado leio num saco de compras e passo a citar-“É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito"– Albert Einstein.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Espanha / Desemprego (situação cada vez mais preocupante)

Segundo dados publicados pelo “EL’ PAIS” de hoje e expressos no quadro acima, o número de desempregados em Espanha no 4º trimestre de 2011 – alcançou o valor record de 5.273.600 (22,85% da população activa).
Mais preocupante é ainda o das famílias cujos membros estão todos desempregados - nesta situação estão 1.575.000 famílias.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Devidamente identificados



"old ideas"

O último trabalho de Leonard Cohen - OLD IDEAS - em princípio está à venda nos finais de mês (Janeiro). Entretanto se quer ouvir o novo disco, p.f., dê uma olhadela/escapadela ao facebook aqui (mesmo) ao lado. Terá então oportunidade de escolher e ler a opinião de Miguel Mora, correspondente do "El País", que realizou uma audição do novo trabalho e escreve sobre as principais sensações sentidas.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Cadernos de Lanzarot

José Saramago

"Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos.

Sem memória não existimos, sem responsabilidade talvez não mereçamos existir."

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A cor de pele de Beyoncé


Beyoncé é uma profissional da canção de origem afro-americana que acaba de promover o seu quarto álbum (a fotografia do lado esquerdo é a capa do novo álbum). Na fotografia pode-se ver a artista com uma cor de pele mais branca do que é normal. Seja pelos holofotes ou então pelos retoques fotográficos.
O resultado está a ser entendido como uma forma de dissimulação dos traços raciais da artista. Para alguns é também considerado um mau exemplo para muitas jovens em igualdade de circunstâncias.
A questão fundamental prende-se com o facto de se saber se tudo isto foi feito de forma deliberada.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Ídolo de Maradona



Memória histórica


A memória histórica é fundamental (essencial) para uma nação, o seu povo e as suas instituições se respeitarem, se organizarem e evoluírem. Por isso se aceita o princípio de que o presente e o futuro só poderão ser correctamente avaliados e perspectivados se o passado estiver presente nessa mesma avaliação. Nesta perspectiva a memória histórica assume importância determinante.
Vem isto a propósito do artigo de Vasco Pulido Valente publicado no jornal Público de 15/01/2012, com o título “a memória de um povo”, em que o autor chama a atenção das últimas obras publicadas por Mário Soares (Um político assume-se), Carlos Brito (Álvaro Cunhal, sete Fôlegos de um Combatente) e Francisco Teixeira da Mota (Henrique Galvão, um herói Português) e a importância que as mesmas têm para ajudar a entender e compreender melhor os períodos da ditadura (salazarismo) e do PREC.
Hoje a tendência do leitor é como diz VPV a de este “se ficar sempre à distância da atmosfera e mesmo da realidade do passado”. Diz ainda VPV que “a memória conta. Um povo sem memória é um povo sem destino”.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Golo ao entardecer

Todos nós, que em meninos jogámos futebol, temos ainda hoje o enorme prazer de recordar aqueles dias longos (horas e mais horas) em que as jogatanas, intermináveis, normalmente acabavam ao entardecer. E sempre que isso acontecia era com enorme orgulho e vaidade que encarávamos, no final da partida, a vitória ou então resignados aceitávamos a derrota. O futebol, naquela altura, era um complemento educacional, pois ensinou-nos a perder e a ganhar com desportivismo e sobretudo fez-nos compreender que o mais importante era o gozo do convívio - o resultado vinha depois. E a verdade é que nenhum de nós gostava de perder.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Aparentemente aliados

Momento da visita do presidente iraniano à Venezuela de Hugo Chaves. Parece um encontro de aliados numa perspectiva de combate ao inimigo comum (o imperialismo). No fundo o aperto de mão faz parte apenas de uma estratégia de aparência, nesse sentido o encontro é secundário. Essencial e verdadeiramente o que está em causa é o controlo futuro dos meios energéticos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Citação

cito ... Há uma frase de Nietzsche que gosto de recordar porque é muito crística e que diz "só os túmulos conhecem a ressurreição". Portugal desceu ao túmulo. A história de Portugal é muito curiosa. Aí se vê a nossa tendência milagrenta. De que Portugal assenta num milagre. (Eduardo Lourenço, Expresso 23 -12-2011)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PERSPECTIVAS para 2012

As perspectivas para 2012 serão bastante diferentes daquelas que publicámos para 2010 e 2011. De facto 2012 nasceu envolto numa crise profunda cuja saída se mostra imprevisível e nessa medida de difícil alcance.
Neste sentido o Transparente -21 vai procurara acompanhar com bom senso o evoluir dos acontecimentos, sendo certo que o domínio destes – e nessa medida é estimulante – cada vês mais dependerão do controlo de factores externos à nossa realidade.

PERSPECTIVAMOS para 2012:

Que este será um ano marcado, fortemente, pela crise económica e social no espaço da União Europeia:

- Crise nas estruturas económicas e sociais;

- Crise nos modelos ideológicos;

- Crise nas instituições e nos modelos políticos.

Que as grandes questões terão a ver com a capacidade da UE em ultrapassar as dificuldades colocadas com a manutenção, consolidação e crescimento de uma EUROPA forte , liderada por um espaço económico e politico próprio.

Que o evoluir da política internacional (exterior à UE) designadamente, no que se refere ao EUA e ao comportamento da sua administração, ao problema da ameaça nuclear iraniana, aos conflitos eternos no Médio Oriente, ao empobrecimento galopante do continente africano, ao equilíbrio e crescimento sustentado do continente asiático, ao crescimento da corrupção e do terrorismo internacional, a uma nova ordem internacional e consequente reforma das instituições designadamente das Nações Unidas (?) estarão, no seu conjunto, dependentes do comportamento da Europa.

Que as politicas ambientais e energéticas e o entendimento global dos níveis aceitáveis de poluição do planeta estarão bastante influenciados pelo crescimento económico e concomitante riqueza criada.

Idem quanto às politicas culturais no sentido da adaptabilidade das novas tecnologias e defesa da genialidade e originalidade das identidades próprias.


Uma certeza, o Transparente -21 fixará a sua atenção ao longo de 2011, prioritariamente, em alguns dos temas (factores) acima citadas.

Termino desejando a todos um bom ano.

Carcavelos, 3 de Janeiro de 2012