Compras online (desafios)

Se os portugueses optassem, segundo estudo recente da Comissão Europeia, por fazer as suas compras via online noutro país da UE poupariam na maioria (80%) dos seus consumos. Conseguiriam poupar, em média, 10%. Esta realidade mostra a nossa debilidade (fatalidade), mas por outro lado coloca-nos o desafio de melhorarmos a nossa produtividade de maneira a sermos mais competitivos. Num futuro próximo teremos de: (i) fazer escolhas definitivas quanto ao caminho a seguir - serviços (só) - ou serviços (combinado) com indústria e agricultura; (ii) definir estratégias competitivas; (iii) trabalhar mais e de preferência melhor que os nossos concorrentes.

O problema Grego

Ao que parece a UE prepara-se para despachar a Grécia para o FMI. Sabemos que normalmente esta instituição tem para estes casos de doença financeira (deficit e divida pública excessiva) um remédio santo – desvalorização da moeda do país doente. A curto prazo o resultado esperado é o de que com a desvalorização da moeda se tornem os produtos e serviços produzidos pelo país doente, num contexto de exportação, mais baratos e concomitantemente mais competitivos. A médio prazo e com os desequilíbrios financeiros resolvidos espera-se que o país se desenvolva e recupere e porventura aumente, os níveis de crescimento e bem-estar. Ora é aqui que se estabelece o problema: (a) se o país tem margem de crescimento a situação pode resolver-se; (b) se ao invés já não tem margem de crescimento o país mergulhará na pobreza e no limite, mais reconfortante, poderá converter-se num doente crónico com alguma esperança de vida.
A UE ao resolver remeter a resolução do problema da Grécia para o FMI e conhecidas as soluções deste, dificilmente se manterá a Grécia no EURO. Ao propor isto a UE revelará ao mundo fragilidade e falta de solidariedade para com um dos seus membros. A curto prazo resolverá um problema de financiamento para a Alemanha, a médio prazo pagará ainda uma factura maior.

Eleições no Iraque

Forte contestação na contagem de votos. A diferença, quando estão praticamente contados 90% dos votos, entre os dois principais candidatos é praticamente nula . Nas ruas, para além das bombas que continuam a matar indiscriminadamente, manifestantes partidárias continuam a apostar numa lógica eleitoral que, de acordo com o cartaz alusivo, terá também os dias contados.

g) Mitos mediáticos

(Continuação – Comunicação Social – princípios fundamentais)

O mito é um modo de significação,

é uma palavra, uma forma.
Roland Barthes

Simplificando podemos dizer que o século passado ficou marcado, entre outros, por nove acontecimentos determinantes: duas guerras mundiais; o muro que dividiu a Alemanha em duas, a bipolarização do poder político que permitiu que o mundo fosse governado por duas nações (EUA e Rússia); o fim do muro (político) e a reunificação da Alemanha; o fim da bipolarização (guerra fria); as novas tecnologias, a globalização.

A vida quotidiana foi perturbada profundamente em muitos países pelos acontecimentos mencionados. Em todos eles a comunicação social esteve lá. A comunicação social escrita, falada e vista. Em todos aqueles acontecimentos foram realizados um sem número de relatos, reportagens, entrevistas e contadas muitas histórias.
Em muitas situações, o papel da comunicação social foi determinante na forma isenta e profissional como abordou e tratou os acontecimentos. Noutras, olhou excessivamente para os seus interesses egoísticos e secundarizou o papel relevante que deveria desempenhar.

Sobre os excessos compete dizer que estes sobreviveram e continuam, desgraçadamente a sobreviver, porque tem recebido o apoio do poder económico e politíco e sobretudo de alguns mitos, propositadamente, criados, a saber: (a) o caos em que o mundo mergulhou, (b) a necessidade de sobreexcitar o telespectador; (c) o furtivo; (d) a magia do virtual.

O(s) poema(s) da nossa vida

Hoje comemora-se o dia internacioal da POESIA.
Comecemos então por olhar e escutar o poema da nossa vida,
dando luz, assim, à nossa imaginação e criatividade.

Amanhã e essa é a nossa proposta,

continuaremos lendo e escrevendo mais poesia.

Pequim-tempestade de areia

Pequim (a mítica praça Tiananmen) acordou hoje com níveis elevados de poluição.
Motivo: fortes alterações climatéricas.

Arte Naif

Homenagem -passaram cem anos-a Henri Rousseau grande referência da arte naif.

f) Televisão necrófila

(Continuação – Comunicação Social – princípios fundamentais)

Dizia Gianni Minoli - apresentador da Rai-2 – quisemos mostrar.
Mas é preciso ter muita atenção, hoje em dia é necessário saber desconfiar das imagens que nos são apresentadas.
Muitas vezes as imagens são propositadamente encenadas, querem fazer crer outras coisas do que realmente são.
Por detrás de tudo isto estão fenómenos como: o sensacionalismo a qualquer custo; a difusão dos boatos; os mitos e analogias.

Conservas

A indústria conserveira

é uma das potencialidades,

genuinamente, portuguesas.

e) O telejornal tem os dias contados (?)

(Continuação – Comunicação Social – princípios fundamentais)

Há muito que os telejornais deixaram de ser os programas com maior audiência nas televisões – públicas e privadas. Em Portugal continuam a ter uma audiência importante, contudo o conteúdo e o tempo de emissão sofreram radicais alterações. A razão ou as razões justificativas para este estado de coisas tem que ser procuradas no interior do próprio espaço televisivo, local onde a politica televisiva faz imperar o reino da informação-espectáculo, onde a encenação se sobrepõe à realidade.
Hoje as linhas editoriais das principais cadeias televisivas preferem a televisão espectáculo onde de repente se permite ver a maior das atrocidades, a encenação, muitas vezes, assente no virtual, ou então o fictício como opção estética.
De facto cada vez menos a televisão corre atrás do acontecimento exterior ela tende a convocá-lo para a hora do telejornal no palco da estação televisiva. É mais seguro, é mais barato e ainda em directo.

Noite de Óscares

Tudo pronto para mais uma noite, previsível , de Hollywood.

Mais uma vez nada falhará, inclusive, os Óscares.

Desemprego

(Diferentes, mas, iguais)

Maternidade

Insólito