sexta-feira, 30 de abril de 2010

Longe da festa

O diestro Ruben Pinar, recentemente, na Monumental de Sevilha
Como a foto esclarece a "festa" esconde-se, cada vez mais, na espectacularidade.
A arte de tourear, cada vez mais, se confunde com a temeridade.

domingo, 25 de abril de 2010

Os livros

Além de excelentes companheiros
são também
óptimos conselheiros.
Nos dias que correm
são também o escape a fuga (saudável)
aos processos de rotina e ao stress quotidiano em que estamos,
permanentemente, envolvidos.
Tornam-se, assim,
numa ajuda importante para ultrapassarmos os nossos problemas.

sábado, 24 de abril de 2010

"Crise das Cinzas"- Responsabilidade Civil.

Quem assume a responsabilidade civil sobre os prejuízos económicas causados pela crise das cinzas do vulcão Eyja fijallajokullell na Islândia e as concomitantes indemnizações financeiras devidas (?).
Estima-se que os prejuízos alcançados no continente europeu e relativos às diversas actividades afectadas tenham atingido a cifra de 1.727 milhões de euros. A este valor terá ainda que se adicionar os prejuízos ocorridos noutros continentes.
Está estabelecida a confusão. Trata-se, seguramente, de uma questão interessante e importante, relacionada ao fenómeno ocorrido, a qual terá de ser, obrigatoriamente, avaliada no contexto do mundo globalizado e nas relações de solidariedade exigíveis em que vivemos .

quinta-feira, 22 de abril de 2010

domingo, 18 de abril de 2010

A organização burocrática da espera

Na sequência do encerramento do espaço aéreo, por essa Europa fora, a organização burocrática da espera nos aeroportos está a tornar-se uma maneira expedita de ocupar e distrair os passageiros, alguns, exaustos e desesperados.

A Europa cancelada...

É um facto evidente que a natureza teve capacidade,
pelo menos temporalmente,
para perturbar gravemente a movimentação dos cidadãos europeus.
Resta saber se é apenas um aviso,
ou se é algo mais preocupante e definitivo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

h) Novos impérios

(continuação – Comunicação Social – princípios fundamentais)

No final do século passado a Europa detinha 40% do mercado dos média, os Estados Unidos 40% e o restante mundo 20%. Então, no planeta os televisores existentes totalizavam cerca de 1260 milhões, destes 20% estavam ligados por cabo e 6% pelo digital. Os assinantes de telefone chegavam aos 700 milhões. Existiam 200 milhões de computadores pessoais, dos quais, 30 milhões estavam ligados à Internet.
O crescimento da rede da Internet nos primeiros cinco anos deste novo século ultrapassou a do telefone.
A dimensão desta realidade bem como as expectativas criadas permitem-nos escrever que a sociedade da informação global tem hoje, de facto, um território amplo de crescimento, onde as tecnologias de informação assumem um papel determinante – informática, telefonia, televisão, que convergem e se fundem na multimédia e na Internet.
A expansão da multimédia e da Internet tem, nos últimos anos, criado e alimentado um apetite feroz pelo seu controlo. A resultante de tudo isto tem sido as fusões e concentrações dos grupos económicos. A competição feroz dos grupos envolvidos tem levantado fortes dúvidas quanto à transparência pelo controlo de toda a cadeia, bem como pela garantia da livre circulação da informação.

domingo, 11 de abril de 2010

Pelo contrário ...

No passado dia 8 de Abril João César das Neves publicou no Destack um artigo de opinião com o título “Inconsciência” e no qual se insurgiu contra o Diário de Noticias e mais precisamente com a primeira página do jornal publicada no domingo (Domingo de Páscoa), designadamente com a notícia em que se escreveu que “duzentos e cinquenta mil católicos não acreditam na vida eterna”. Diz JCN que o citado jornal se baseou num estudo segundo o qual se concluiu que “25% dos inquiridos não acreditam na ressurreição após a morte, 10% dos quais dizem ir à missa habitualmente”. Diz também que se cometeu “um abuso estatístico comum, porque, esses valores foram multiplicados pela população nacional para dar o título bombástico”. Mais à frente refere – provavelmente por extrapolação – “que a maioria dos portugueses (75%) acredita na ressurreição, a maior parte deles sem sequer praticar religião”. É interessante verificar que JCN, num ápice, passou de manipulado a manipulador.
Na parte final do citado artigo de opinião surge a, inevitável, veia moralizadora/castigadora e com ela a conclusão de que estas questões são muito importantes pelas consequências sociais implícitas – “porque acreditar na ressurreição não é aspecto menor, mas decisivo na vida comunitária. Acreditar que na morte acaba tudo, que não existe justiça certa e que o que se faz fica esquecido, tem enormes consequências na vida pessoal e social concreta”.
JCN não poderia ser mais claro, no entanto e contrariando-o, existem hoje na sociedade portuguesa sinais seguros da forma como se quer sentir e viver o fenómeno religioso, tão evidentes, que será muito difícil negá-los e manipulá-los. É hoje assumido pela sociedade que em Portugal o Domingo de Páscoa é cada vez mais uma data simbólica despida de qualquer significado justiceiro e manipulador que alguns pretendiam e julgavam que fosse possível associar eternamente.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Caricaturas

Do Presidente e do Primeiro-ministro
actuais da Rússia
Do Primeiro-ministro e do Presidente
anteriores da Rússia

domingo, 4 de abril de 2010

A boa e a má lagartixa

José Pacheco Pereira num artigo de opinião na revista “Sábado” desta semana escreve e passo a citar …”Há quem no PSD veja com grande alívio o afastamento de Manuela Ferreira Leite. Mas não tenho dúvida de que o maior alívio tem o PS de José Sócrates”.
JPP pensa e parece acreditar na competência e qualidades politicas de Manuela Ferreira Leite e esse é o seu principal engano. Ferreira Leite foi um equívoco intencional (?) do último reduto Cavaquista (não confundir com o Cavaco Silva de hoje) e nesta perspectiva talvez seja um alívio para o PSD actual. Para Sócrates bem pelo contrário, não se trata de um alívio, mas antes a preocupação acrescida de ter de enfrentar um novo líder de oposição liberto dos fantasmas políticos do passado.