sexta-feira, 27 de abril de 2018

Calle Serrano (Madrid)

calle serrano

Serrano é um universo composto por 4 km entre executivos, turistas e MUITA HISTÓRIA E CULTURA. O EL' PAIS de hoje publica um excelente texto sobre esta emblemática avenida de Madrid.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Vacinação

Las vacunas no solo evitan muertes, también pobreza

Vacinar as crianças não é apenas (o que é muito) prevenir o surgimento da doença. É também um ato de combate à pobreza e nessa perspectiva uma manifestação sólida de responsabilidade social dos vários cidadãos e instituições envolvidos.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

25 de abril MAIS

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Hoje não basta reformar as instituições a que o 25 de abril deu lugar, como agora nos querem fazer crer (apenas) o necessário. Como se o 25 de abril necessitasse apenas de ser reformado. Não, o 25 de abril necessita de crescer e cumprir com o essencial da sua génese, i/é, mais (infinitamente mais) LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE, numa palavra 25 de abril MAIS. 

domingo, 22 de abril de 2018

Maratona de Madrid

Cientos de corredores en los primeros tramos del EDP Rock n'roll Maratón de Madrid celebrada hoy en Madrid.

Realizou-se hoje a célebre maratona de Madrid. Os quenianos Eliud Barngentuny y Valentine Kipkete  voltaram a não surpreender nas suas categorias e assim ficaram à frente dos 37.000 participantes.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

quarta-feira, 18 de abril de 2018

segunda-feira, 16 de abril de 2018

MONCLOA - Madrid

Los secretos de La Moncloa, el gran centro de poder en España

Aqui fica o grande centro de poder em Espanha. Situado a 10 minutos do centro da capital, tem como grande objectivo suportar/apoiar o Presidente de Espanha - seu único inquilino.
Poucos tem acesso a este território.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Último discurso de Lula

No último discurso de Lula este disse e passo a citar  “Já não sou um ser humano, sou uma ideia”.
De facto o politico de 72 anos reflecte e diz uma verdade:  Uma ideia não pode ser aprisionada. Um ser humano, sim.

Ainda e ao redor de Lula da Silva

Michael Reid: “Que Lula fuera a la cárcel era una cosa impensable años atrás”

A prisão do Presidente Lula da Silva era impensável há meia dúzia de anos. Neste contesto ver esta entrevista a Mario Vargos Llosa  - hoje publicado  no EL PAIS. 

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Ainda o golo fantático



No Expresso Curto de hoje (5/4/2018) Pedro Candeias (PC) escreve sobre a genialidade do jogador Ronaldo e inevitavelmente do soberbo golo marcado na passada terça-feira à velha senhora do futebol italiano.
Vale a pena ler o excelente texto - que se publica abaixo -  reflectir sobre o mesmo, designadamente no que concerne ao essencial que tem o futebol enquanto arte e ao modelo social e politico que o mesmo representa.
PC levanta várias questões, mas deixo aqui sublinhado a referente à excelência do protagonista (Ronaldo). Portugal não pode prescindir hoje dos seus melhores, de todos, incluindo aqueles que estão fora e que actuam/trabalham em outros países - aqui entra Ronaldo.
Os senhores do futebol português prestariam um bom serviço se conseguissem, por exemplo, que Cristiano voltasse (activo) ao futebol nacional. Esta atitude seria um bom exemplo, estimularia a vinda de outros e em ultima análise ajudaria a credibilizar o futebol português.

Pedro Candeias
PEDRO CANDEIAS
EDITOR
 
Eu bem sei de que planeta vieste, Ronaldo
5 de Abril de 2018
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Julgo não chegar atrasado à discussão Cristiano Ronaldo, porque o tempo mediático, que agora tem a duração de um fósforo em combustão, ainda está congelado nas 21h04 de terça-feira. Pois que, além de marcar golos que desafiam a biomecânica na idade de Cristo, Ronaldo também faz isso: pára o relógio enquanto levita no ar como um faquir musculadoenganar a gravidade, de costas para a baliza e com o pé direito misticamente apontado ao céu. [A propósito deste pulo o, Diogo Pombo, na Tribuna Expresso, faz-lhe uma descrição melhor do lance épico, num texto que começa numa bicicleta e acaba no Olimpo].

Hoje, à hora que escrevo, os telejornais da noite referem o 2-0 à Juventus, tal como os da tarde e os da manhã tinham arrancado com o 2-0 à Juventus; os jornais impressos, todos os jornais impressos de quase todo o lado, arrisco, deram destaque de primeira página ao 2-0 à Juventus; nas rádios também não se falou de outra coisa que não o 2-0 à Juventus e, nos lugares da internet, o 2-0 à Juventus fez manchetes virtuais a granel.

Às tantas, o 2-0 ganhou vida, como um organismo. Primeiro, alimentou-se a si próprio, através do que se foi dizendo dele, de Buffon a Allegri, de Zidane a Marcelo, o único equiparável a Ronaldo ao nível do super-heroísmo, dada a sua ubiquidade. Depois, o 2-0 adaptou-se aos suportes por onde foi crescendo, no papel, ondas hertzianas, fibras óticas, algoritmos ou em tokens. E o 2-0, enfim, reproduziu-se abundantemente na forma dos-melhores-golos-da-história, de sicrano a beltrano, numa lista onde constavam Pelé, Ronaldinho, Rivaldo, van Basten e Zlatan Ibrahimovic. Que disse que o golo era bom, mas Ronaldo que experimentasse fazer o mesmo a 40 metros da baliza, para ver o que era realmente bom [relembre-o aqui].

Zlatan gosta de números e eu também, e por isso ofereço-lhe estes: Ronaldo tem 649 golos na carreira,tantos golos (22) nos quartos-de-final da Liga dos Campeões como a Juventus em toda a sua história na mesma fase da competição. Além disso, Ronaldo marca há dez jogos consecutivos na Champions. Zlatan está a jogar nos LA Galaxy.

Por outro lado, Zlatan também gosta de cinema e intitula-se Benjamin Button, mas não é Benjamin Button. Porque é Ronaldo quem não apenas pára o tempo, como parece fazê-lo recuar enquanto, usando um verbo futebolístico da moda, se projeta para a frente.

É que Ronaldo está, basicamente, no futuro. Ele é o rendimento constante que se traduz em golos [estão aqui todos, especificados] e os golos são factos que não permitem subjetividades e fake news, ainda que este seja um texto subjetivo sobre o facto de ele ser objetivamente um dos maiores.

Ronaldo é o talento sustentado por uma inquebrável, e inquebrantável, ética de trabalho incomum num país que se entrega facilmente ao desenrasca.

É o multitasking, na medida em que começou como extremo e acabará como ponta-de-lança. É o modelo da mobilidade social, pois nasceu pobre e hoje é rico muito para lá das suas ambições - sim, o futebol paga desmesuradamente à sua elite, mas ele não tem culpa de andar há 15 anos nessa shortlist.

E ele é as métricas e as visualizações das redes sociais que governam as nossas vidas: aparece normalmente no topo das celebridades com maior número de seguidores; se não está momentaneamente em número um, estará em número dois, atrás de alguém de quem ninguém se lembrará. Ao contrário de Ronaldo, a estrela verdadeiramente planetária, justificada pelas marcas e títulos que o consagrarão como um dos melhores de sempre. E a lenda continuará a engordar até quando? Até quando ele quiser porque este não será, seguramente, o último artigo sobre um golo improvável de Ronaldo. Há quem o chame extra-terrestre, mas ele é daqui, anda entre nós, embora não seja um como nós.

P.S. O título deste curto aproveita-se descaradamente da mítica frase de Victor Hugo Morales no relato do segundo golo de Maradona à Inglaterra, no Mundial do México86: "De que planeta veniste?"