Havana de sempre

Espanha espera por melhores dias

Neste último domingo o PSOE, ou melhor os seus notáveis, votaram a abstenção do partido no acto de investidura do presidente do partido mais votado i/e o PP. Com a particularidade de só votarem a abstenção na segunda tentativa do acto de investidura de Mariano Rajoy, tentando com isso deixar claro a vertente oposicionista do partido face à direita.  Como sabemos Espanha vem votando há aproximadamente um ano, em sucessivos actos eleitorais, na procura de uma solução governativa. Os notáveis foram atrás do discurso mediático e porventura encontraram a solução mais fácil, não medindo os custos divisionistas e faccionários inerentes a todo espectro partidário.

Os tempos estão difíceis e as reformas politicas e institucionais são hoje uma necessidade transversal a toda a sociedade espanhola, para as atingir será necessário encontrar os equilíbrios necessários, os quais naturalmente exigem sustentabilidade num novo enquadramento politico e partidário.

Fugir a esta realidade é perigoso do ponto de vista da democracia e das instituições que suportam a sociedade espanhola.

Nesta perspectiva Espanha espera por melhores dias.

Portugal um caso de estudo

A politica em geral está crispada, por vezes roça a violência.

Aqui ao lado (Espanha) está mesmo violenta. A divisão é enorme e as principais forças politicas não se entendem. Não se entendem no Parlamento, nas ruas e para cúmulo nos próprios partidos.

Violenta e perigosa está a situação nos EUA, o que está a acontecer no processo eleitoral – a decorrer – é também muito preocupante.

Aqui no nosso rectangulo, independentemente de alguns (poucos) ignorantes, as coisas estão mais calmas e pacificas. É curioso observar que depois de quatros anos extremamente difíceis - seja qual for o ângulo de observação – o país encontrou algum equilíbrio e através dele está a surpreender. Surpreende no desporto, na politica e na cidadania. 

Portugal é verdadeiramente um caso de estudo.

Último debate

Trump volta a perder. Clinton fala de emprego e pouco de dinheiro.
52% dos inquiridos disse que a candidata democrática voltou a ganhar.
Trump assumiu estrategicamente uma atitude intimidadora e ameaçadora.

Manipulação

Trump está a tentar dar a volta a uma imagem profundamente negativa que criou, recentemente, junto do eleitorado feminino. Como bom manipulador que é está a tentar.

Leonard Cohem

Um senhor da música.

A beleza do outono

Compartir

Quem escolhe é ele!

O novo Prémio Nobel da Paz é Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia.

O galardão foi atribuído pelos importantes contributos que Juan M. Santos teve no processo de paz negociado pelo governo colombiano e as FARC.

O activista humanitário

 L

Vamos ver qual será no futuro a margem de manobra para o europeu eleito (praticamente - amanhã haverá a confirmação) secretário-geral das Nações Unidas. Em particular vamos acompanhar as evoluções na Síria (catástrofe), África, Ucrânia e também a reforma das Nações Unidas. Acompanhar finalmente o apoio dos dois principais dadores - EUA e Rússia. 

Para já Guterres faz a diferença.

O último europeu eleito foi em 1951.

A Trump(a) dos impostos