sábado, 28 de julho de 2012

Jogos Olímpicos de Londres

Iniciaram-se com a cerimónia de abertura os jogos olímpicos de Londres. Na imagem aparece projetada no edifício do parlamento britânico o rosto da atleta inglesa Denise Lewis. 
Mais uma vez é a magia dos jogos alicerçados numa  panóplia de  modalidades desportivas que farão a delicia da generalidade das pessoas. Durante algum tempo vão-se esquecer as crises e os dias difíceis. Assim, mais uma vez e independentemente dos fusos horários, os jogos irão ser acompanhados intensamente/apaixonadamente por muitos milhões de pessoas espalhadas por esse mundo fora.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vivemos um sonho (mau)



Lembram-se da história da galinha dos ovos de ouro, alguém, no contexto da crise actual do euro, está tentando matar a galinha. Parece evidente que, esse alguém, não suporta a ideia de que os países do sul possam ter legitimamente, num quadro de integração europeia, acesso pleno ao desenvolvimento - ao progresso económico e social.
Por isso, esse alguém, age promovendo cegamente um vertiginoso salto atrás que nos leve à pobreza, ao desemprego e às velhas “alternativas” da emigração.
De fato tudo isto visto à luz de tempos, bem recentes, parece que estamos a viver um sonho (mau).

"las chicas de Obama"

São várias as personalidades femininas que apoiam Obama nestas importantes eleições americanas.
O "El País" publica alguns videos de apoio ao ainda Presidente Americano, com graça chama-lhes "las chicas de Obama"http://smoda.elpais.com/articulos/todas-las-mujeres-del-presidente/2010 .

terça-feira, 24 de julho de 2012

Espanha (situação limite)

Toda a gente medianamente informada sabia que o problema mais grave (dívida soberana espanhola) se encontrava (encoberta) nas regiões autónomas. O governo autónomo de Catalunha acaba de recorrer ao fundo de resgate do governo de Espanha. Nas circunstâncias trata-se da dívida mais alta de Espanha (42000 milhões de euros).
Ontem Felipe Gonzalez considerava, numa importante entrevista ao jornal "El País", e a propósito da crise que "estamos à deriva como espanhóis e como europeus".

Protesto incendiário

Imagem violentíssima de um incendiário em filipinas

segunda-feira, 23 de julho de 2012

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Protestos em Espanha

Muitos milhares de pessoas protestam nas ruas e praças das cidades de Espanha. Motivo a forte austeridade imposta pelas medidas de ajuste económico decretadas pelo governo. Os espanhóis que, recentemente, elegeram maioritariamente o governo atual -   parecem não aceitar as medidas, reclamando que estas não faziam parte das propostas constantes no programa de governo apresentado pelos conservadores (PP) nas eleições recentes. Independentemente da situação muito especial vivida em Espanha e da herança politica e económica recebida é cada vez mais importante falar verdade aos eleitores. Vamos desejar e esperar que a factura a pagar, pelo desajuste entre as promessas eleitorais e as medidas concretas assumidas em atos governativos, não seja muito elevada.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A Primavera Árabe/UE



A primavera árabe vista, de uma perspetiva europeia, coloca desde logo uma questão fundamental relacionada com o Mediterrâneo atual e com a realidade política e social envolvente – fragmentação política, paz, segurança e prosperidade.

Se perguntarmos aos responsáveis políticos europeus qual a estratégia relativamente aos países do mediterrâneo serão logo enumerados um vastíssimo leque de programas e medidas.
No entanto tudo isto é insuficiente porque o fundamental é ter uma estratégia regional devidamente desenhada e se possível outorgada.
O pragmatismo e o medo do islamismo político, o controlo da imigração clandestina e do terrorismo levaram muitos responsáveis (europeus) a confundirem situações. Europa e EUA estão a perder o controlo e influencia no mediterrâneo.

É necessário fomentar a construção na região mediterrânea de regimes democráticos e simultaneamente garantir o desenvolvimento económico sustentado, e de forma muito clara deixar evidente o interesse a longo prazo da UE.
Como pensa adaptar-se a Europa às novas realidades surgidas na Líbia, Síria, Marrocos, Jordânia e Egito são questões pertinentes.

Para fazer frente a tudo isto é necessário estratégia, a sua ausência manifesta défice de integração.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Os príncipes encantados (encantadores)

Uma história de príncipes que desta vez acabou (francamente) mal.

O problema espahol



Depois de mais de 20 anos recebendo fundos estruturais europeus várias perguntas se colocam às autoridades espanholas: o que poderemos esperar da Europa (?); o que devemos fazer para nos mantermos na europa (?);  o que devemos  fazer para estarmos fora da europa (?).
A europa não salvará Espanha.
Não pode nem devem.
Mas Espanha terá de dar indicações/exemplos concretos de disciplina, reforma e crescimento económico, suficientemente encorajadoras de uma avaliação positiva e afirmativa.
Não podem subsistir dúvidas e excitações.

domingo, 15 de julho de 2012

Tudo isto dá (muito) que pensar (4)


Na situação atual de crise dizem certos economistas que as coisas nunca mais voltarão a ser na Europa o que eram, fundamentalmente no que diz respeito ao estado social – educação pública, saúde pública e aposentações (reformas). Esquecem-se, provavelmente de forma propositada, de dizer também que nesta lógica não voltarão os salários baixos praticados há 30 ou 40 anos.
Efetivamente o que se está a tentar fazer é criar um clima, nas opiniões públicas europeias, de que o modelo social europeu é insustentável do ponto de vista da racionalidade económica. Em resumo os estados gastam de mais, não apenas porque são excessivamente despesistas mas também porque o modelo, propriamente, é insustentável.
Esta falsa ideia é facilmente assimilada por um jovem devidamente habilitado e formado que se encontre desempregado, ou então que veja (mensalmente) retirado do seu escasso salário uma parcela significativa de descontos e impostos. Porque motivo (interrogar-se –há) vai ele necessitar de pagar a educação, saúde e a reforma de outros.

Ao mesmo tempo–inversamente-em outros continentes (sobretudo nos países com economias emergentes) assiste-se a níveis de crescimento e de acumulação de riqueza elevadíssimos, mas com a particularidade de as politicas sociais protecionistas serem praticamente inexistentes.

Vem isto a propósito de um artigo assinado (regularmente) por Pedro Mexia no Expresso de 14 de julho (revista Atual), com o título “O Dinheiro É Imoral”. Escreve Mexia acerca de um ensaio de Michael J. Sandel (prof. em Harvard), em que este e passo a citar “defende a economia de mercado como sistema eficaz quanto à produção e distribuição de bens e serviço, mas questiona a bondade de uma sociedade de mercado, a sociedade em que tudo pode ser comprado e vendido. Muita gente tem criticado a desregulação e a financeirização da economia”. Mais insidioso ainda “a era do capitalismo triunfalista (do tharcheirismo ao Lehman Brothers) conseguiu que a lógica de mercado se sobrepusesse a todas as outras.

Felizmente que o mundo não para de evoluir tecnologicamente e  ideologicamente e assim vai permitindo encontrar os novos paradigmas que regularão uma sociedade globalizada mais justa e equitativa.
No seu tempo Marx escreveu e quiçá com razão: de cada um segundo as suas capacidades a cada um segundo as suas necessidades

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Espanha repete receituário



O rei de Espanha presidiu a uma reunião recente do governo de Espanha e reclamou que ninguém deve ficar de fora da recuperação económica em Espanha.
Ao que parece a medidas anunciadas (para o imediato) que irão ser pedidos aos espanhóis envolverão cerca de 65 000 milhões de euros.
Entre elas destaca-se: - supressão do pagamento do subsídio de natal aos funcionários públicos; - subida da taxa do IVA de 18% para 21%; - corte da despesa no orçamento de estado de 2012 de 600 milhões de euros; - reforma da administração local.