Draghi (presidente do BCE) apresentou ontem (quinta-feira) uma medida importante (esperamos que não seja a última), para menorizar os efeitos
negativos da politica alemã nas restantes economias europeias – incluindo aqui,
fundamentalmente, os próprios países da zona euro.
Para o efeito, ao baixar os juros
do BCE para 0,05%, Draghi tenta incrementar o aumento da compra das dívidas
privadas e assim desonerar as empresas endividadas e simultaneamente incentivar/aumentar
o investimento e o crescimento económico.
Com mais crescimento económico
haverá mais emprego e mais receitas para o Estado (impostos) e assim mais
qualidade para a sustentabilidade das suas próprias dívidas – no que diz
respeito ao serviço da dívida, bem como à criação de novos processos de
endividamento.
Resta ainda entre outras coisas: (a) controlar a inflação para
níveis mais compatíveis e aceitáveis; (b) alterar as políticas cambiais tornando as
exportações europeias mais atractivas; (b) por último convencer a Srª Merkel e os bancos privados da
justeza destas medidas.
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