Blater demitiu-se ontem de
presidente da FIFA, 73 horas dias depois de ter sido eleito em Zurique. Já não
aguentava mais, a pressão era enorme e o FBI e o Departamento de Justiça dos
Estados Unidos trabalharam o que tinham que trabalhar. Sete (7) directivos da
organização encontram-se detidos.
Blather, entre a sua efectiva reeleição
em congresso, a sua agora demissão e o futuro congresso extraordinário para a
eleição de um novo presidente, ganha tempo. A frase utilizada por ele é
eloquente. “o meu mandato não conta com o
apoio de todos”.
Com esta demissão e com o
interregno temporal criado (congresso extraordinário), estão reunidas as
condições para se proceder ao início de um processo de reforma da FIFA, a qual
passará por garantir o fim de algumas práticas corruptas. Para já será
necessário garantir algumas condições mínimas, a saber: (a) limitação dos
mandatos do presidente e demais directivos; (b) concursos públicos para adjudicar
os Mundiais e os contratos afins; (c) submeter a FIFA a auditorias externas e
internas – demostrativos financeiros e processos de gestão.
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