segunda-feira, 9 de outubro de 2017

"Há males que vêm para bem"

Depois da saída de Barcelona das sedes sociais de dois importantes grupos financeiros, bem como a ameaça de retirada de outras grandes empresas, o que resta da aventura independentista. A resposta é simples: poderá vir a significar, menos 20% a 25%  do produto interno bruto da Catalunha.
Alguém tem dúvidas de que ninguém está interessado nisto?
Artur Mas, leader independentista catalão disse mais ou menos que não; disse que a Catalunha ainda não estava preparada para ser independente. O Barcelona, símbolo importante da Catalunha disse igualmente que não, jogou com as portas fechadas ao público, respeitando assim as regras do jogo.
A curto prazo o preço da aventura independentista vai ser enorme para os seus protagonistas, mas vai ser muito importante a médio prazo para se processarem as alterações constitucionais determinantes a uma solução federalista.
Carlos Puigdemont, presidente da Generalitat Catalunya, teve da forma como conduziu o processo, provavelmente sem ter consciência disso nem ter sido esse o seu desejo, o "mérito" de provocar o início das negociações politicas com vista à realização das reformas alternativas necessárias às leis constitucionais espanholas.
Mariano Rajoy percebeu e por isso, mais uma vez está a ser lento (quanto às tomadas de decisão politicas) de maneira a conseguir cansar os seus adversários e assim conseguir evitar  "males maiores".
Por vezes "há males que vêm para bem".

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