quarta-feira, 11 de junho de 2008

Globalização, oportunidades e desenvolvimento (7)


Em principio o aumento do preço dos combustíveis deveria
ter gerado, também, o aumento do preço dos transportes de
mercadorias.
Concomitantemente, estes aumentos deveriam ter também
repercussões automáticas nos preços finais das mercadorias.

Esta seria a lógica "natural"das coisas.
Sem intervenções
correctivas dos governos ou de outros agentes económicos,
designadamente através da baixa de impostos
e/ou aumento dos rendimentos disponíveis das famílias,
os consumos de mercadorias deveriam baixar.

Os transportadores, na sua maioria pequenos empresários,

na ausência de margens de comercialização – diz-se há
muito esgotadas – desesperadamente pressionam
(paralisando a actividade) os governos na esperança de
que estes, paternalistamente, intervenham. Simplesmente,
os governos não podem, também há muito esgotaram
as suas margens de intervenção. A agravar tudo isto temos
ainda as pressões ambientais que são imensas.

São tempos difíceis os que vivemos, a exigirem rigor,

competência técnica, muita coragem politica e já agora
muito diálogo social de forma a ultrapassarmos os problemas.
As políticas de Solidariedade Social e de Justiça fiscal
nunca tiveram tanta actualidade como hoje.

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