terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Israel e os indecisos

  • Hoje cerca de 5,5 milhões de eleitores elegem o Parlamento e contribuem, assim, para o futuro de um país e de uma região em permanente turbilhão social e político. Este acto eleitoral está a ser dominado, fundamentalmente, pelo medo de um potencial Irão nuclear e pela recessão económica que fustiga a economia globalizada. Curiosamente o problema Palestino encontra-se diluído neste processo eleitoral.

    As principias forças politicas concorrentes são as seguintes:

    - Likud, organização politica de direita, liderada pelo veterano Netanyahu (as sondagens prevêem 26 a 27 lugares);

    - Kadima, organização politica de centro de direita, liderada por Tzipi Livniu (as sondagens prevêem 23 a 25 lugares);

    - Ysrael Beiteinu, organização politica de direita radical, liderada por Avigdor Lieberman (as sondagens prevêem 18 a 19 lugares);

    - Laboralista, organização politica de centro de esquerda, liderada por Ehud BaraK ( as sondagens prevêem 14 a 17 lugares);

    - Outros, diversos partidos pequenos que se prevê que possam obter cerca de 40% dos lugares.

    Olhando para as sondagens e fundamentalmente para os resultados que se prevêem para os pequenos partidos (40% dos lugares), compreende-se a amplitude das tendências de uma parte significativa dos votantes. Esta realidade pode significar, que nos dias de hoje, a sociedade israelita se encontra de alguma forma dividida.
    O homem da direita Netanyahu e já com as urnas praticamente abertas, leva uma ligeira vantagem sobre o candidato de centro de direita. Perspectiva-se, nas circunstâncias, que os indecisos terão uma palavra importante na decisão final.

    Poucas proposta e muitos ataques mútuos sobre a forma como deve ser exercido o cargo de primeiro-ministro. Alguns especialistas vaticinam que a saída seja a constituição de um governo de unidade nacional que permitirá
    enfrentar o programa atómico iraniano e as sequelas da crise económica
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