quarta-feira, 20 de maio de 2009

Caminhamos para um novo capitalismo

Texto/09/106
Carcavelos
Seria bom que os profetas da desgraça afastassem a ideia de que o capitalismo acabará em 2009, da mesma forma que o comunismo acabou em 1989, puro engano portanto.
Pelo caminho alguns banqueiros deveriam ser responsabilizados criminalmente pelas suas atitudes insensatas e pelo egoísmo evidenciado. Tal não significa que o actual sistema esteja falido, pelo contrário existem hoje variedades no modelo que nos permitem encarar o futuro com algum optimismo.
A questão que se coloca é a de tentar saber qual vai ser a chave para a saída da crise. Há quem diga que se trata do final de um ciclo económico o qual trará as importantes reformas necessárias aos novos paradigmas do sistema. Menos ricos e pobres, de forma associada mais protecção social (educação e saúde) e sustentabilidade. Numa palavra, mais equilíbrio na distribuição da riqueza.
As variedades vão desde os sistemas altamente regulados e proteccionistas, aos ultras liberais. Por outro lado, as realidades são por vezes distintas, por exemplo a chinesa é bastante diferente da europeia. Existe no entanto em comum um elemento essencial, a satisfação do mercado e concomitantemente a globalização do desejo de consumir.
Todos dependem de todos e é neste diapasão que as soluções aparecerão e o mundo se desenvolverá.


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