terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O fim do, mítico, ORIENT EXPRESS

A linha mítica chegou ao fim. Durou 127 anos e tornou-se no comboio mais conhecido do mundo, o mais luxuoso e provavelmente também o mais caro. Na actualidade o seu trajecto ligava Paris a Istambul, tendo iniciado a sua actividade em 1882.

Inspirou várias personagens das quais recordamos e destacamos: Fleming; James Bond; o detective Poirot e Agatha Christie com a sua inesquecível obra Assassinato no Expresso do Oriente.

Este fantástico meio de locomoção e prazer merece ser considerado como um símbolo do progresso e representante da cultura europeia em Paris, Munique, Viena, Budapeste, Milão, Veneza, Trieste, Zagreb, Belgrado, Sofia e finalmente em Istambul.

Obsoletos estão aqueles que pensam que o Expresso do Oriente terminou a sua actividade em virtude de ter sido ultrapassado pelos avances tecnológicos pobremente simbolizados nos voos Low-cost e nos, pasme-se, comboios de alta velocidade.

Para alguns, resta-lhes uma forma última de matar saudades através do tramo Veneza a Istambul ainda, excepcionalmente, em funcionamento, Tem um senão e daí razão de não ser acessível a todos e que tem a ver com o preço elevado de 5700 euros por pessoa. Para outros, resta-lhes a solução, mais barata, de visitar a estação ferroviária de SirKeci em Istambul e ali apreciar alguns dos principais objectos utilizados no primeiro Expresso do Oriente.

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