sábado, 4 de dezembro de 2010

Coronéis controlam aeroportos espanhóis

A situação é gravíssima nos aeroportos espanhóis – palavras do vice-primeiro ministro do governo de Zapateiro – comentário feito pelo governante minutos depois de o ministério da defesa ter assumido o controlo do tráfego aéreo em Espanha, na sequência de uma greve dos controladores que paralisou, por completo, o espaço aéreo.

A medida de controlo surgiu na sequência do trabalho realizado por um gabinete de crise (nomeado oportunamente pelo governo), o qual anunciou três medidas urgentes: (1ª) ocupação, por efectivos militares, dos aeroportos de Sevilha, Madrid, Barcelona e Canárias; (2ª) reforço pelo ministério da defesa (efectivos militares) do pessoal afecto a nove aeroportos de uso misto - militar e civil – com vista a desviar voos civis; (3ª) coronéis do exército (ar) ocuparam as torres de controlo de 10 aeroportos civis com o objectivo de assumirem o comando aéreo dos mesmos, às suas ordens (requisição) ficarão os controladores.

Este acontecimento, à priori, foi prematuramente pensado e controlado pelo governo socialista e teve como objectivo criar uma imagem de eficácia governativa e simultâneamente de vitimização das próprias autoridades.
As consequências futuras deste acto governativo – e não está em causa a condenação absoluta da atitude irresponsável dos controladores aéreos – são imprevisíveis, sobretudo quando está para breve uma alteração governativa profunda.

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