sábado, 1 de janeiro de 2011

PERSPECTIVAS para 2011

Em 2009 e 2010 publicámos aqui no Transparente -21 dois textos (PERSPECTIVAS para 2009 e 2010) cuja actualidade para 2011 se mantém com pequenos ajustes praticamente inalterável. Na verdade este será um ano que continuará marcado, fortemente, pelas incertezas:

(a) Incertezas quanto ao económico, será que iremos conseguir ultrapassar a crise, crescer mais no produto e no rendimento disponível, travar o desemprego, aumentar os níveis de confiança quer dos consumidores quer dos investidores, diminuir significativamente o nosso défice orçamental, exportar mais, consumindo menos (?);
(b) Incertezas quanto aos nossos parceiros da UE, será que eles também sairão da crise (?);
(c) Incertezas quanto à política internacional, designadamente no que se refere ao EUA e ao comportamento da sua administração, ao problema da ameaça nuclear iraniana, aos conflitos eternos no Médio Oriente, ao empobrecimento galopante do continente africano, ao equilíbrio e crescimento sustentado do continente asiático, ao crescimento da corrupção e do terrorismo internacional, a uma nova ordem internacional e consequente reforma das instituições designadamente das Nações Unidas (?);
(d) Incertezas quanto às politicas ambientais e energéticas e ao entendimento global dos níveis aceitáveis de poluição do planeta (Quioto e o cumprimento das quotas), as energias alternativas (?);
(e) Incertezas quanto às politicas culturais no sentido da adaptabilidade das novas tecnologias e concomitantemente a defesa da genialidade e originalidade das identidades próprias (politicas, religiosas e ideológicas) (?).

Este será certamente um ano que ficará marcado pela positiva se as questões apontadas anteriormente forem minimamente abordadas e enfrentadas na perspectiva futura da sua resolução nas instituições e fóruns internacionais.
Assim e nesta perspectiva, o Transparente -21 fixará a sua atenção ao longo de 2011 em alguns dos temas relacionados com as preocupações/incertezas acima citadas. Não exclusivamente porque outras, naturalmente, surgirão.


Terminamos desejando a todos um bom ano.


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