segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dez razões para acreditar no projecto europeu



Dominique Moisi – fundador do Instituto Francês para as Relações Internacionais – publicou hoje um texto de opinião no “El País” em que apresenta dez razões, suficientemente, apelativas/motivadoras para acreditarmos no projecto europeu. Pela sua importância e actualidade vamos descrevê-las. Antes porém e citando o autor é importante termos em linha de conta o estado de espírito em que mergulhou grande parte da opinião pública europeia. Esse estado de espírito é caracterizado pela descrença e pela negatividade – muitos na actualidade não acreditam que o euro consiga sobreviver por muito mais tempo.

1ª razão - o regresso dos bons governantes. Com Mário Monti e François Hollande parece ter chegado a arte de bem governar. A era das reformas e do crescimento económico;

2ª razão – junto às artes de bem governar dos estadistas chegará o progresso no âmbito da gestão pública;

3ª razão – o multi culturalismo e a sua afirmação será uma fortaleza e não uma debilidade;

4ª razão – a criatividade europeia num espaço diverso. A diversidade europeia será, seguramente, uma fonte de atracção – diversidade no turismo, na indústria, na ciência e na investigação tecnológica;

5ª razão – o retorno ao sentimento nacionalista, no contexto actual, pode levar os europeus a ser mais exigentes e competentes;

6ª razão – o facto de a democracia representativa estar devidamente implementada na Europa – a alternância politica é um dom de importância inestimável;

7ª razão – a universalidade das suas línguas. Com isso é indiscutível que as mensagens chegam mais rápido ao resto do mundo e vice-versa;

8ª razão – a capacidade de fundir culturas – a UE também pode e deve ser isso;

9ª razão – a expansão da UE – a entrada de novos membros;

10ª razão – a capacidade que a UE tem demonstrado (historicamente) em crescer e integrar-se com as crises.

1 comentário:

António Gouveia disse...

Sem ler o texto digo já "Gosto" porque acredito no projecto Europeu. Tem é de ser bem monitorizado, o que não aconteceu na última década nalguns (grandes) aspectos financeiros. Tem também de ter uma liderança forte que defenda os interesses de TODOS e seja um espaço em que TODOS se respeitem.