Tudo isto dá (muito) que pensar (3)
Desta vez foram os
apupos (recentes) ao Presidente da Republica Cavaco Silva em Guimarães e Castro
Daire.
A austeridade
sucessiva e o cansaço manifesto de serem (invariavelmente os mesmos) a
suportarem os custos da crise começou a ter resultados sociais .
Preocupante, nas
circunstâncias, terá sido a escolha da personalidade, nem mais nem menos, do
que o PR. Como muito bem escreveu Vasco Pulido Valente no jornal “Publico” de ontem (29/06/2012) e passo a citar: “… O que as cenas de Guimarães e Castro Daire demonstram,
para lá de qualquer dúvida, é que o Presidente deixou de ser visto como um
árbitro da cena política portuguesa e passou a ser visto como um cúmplice. Quer
queira, quer não queira, Cavaco perdeu a autoridade, tradicionalmente associada a Belém...".
Razão tinha Mário
Soares quando alertou – nas últimas eleições presidenciais - para a necessidade
de o país ter um presidente com um perfil diferente e mais adequado às circunstâncias
difíceis.
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