Merkel iniciou
ontem um novo mandato, desta vez com uma grande cambalhota abrilhantada com música social-democrata. A
democrata-cristã fê-lo no parlamento alemão (Bundestag) apresentando uma série
de reformas, das quais destaco:
·
a
redução para 63 anos da idade da reforma – medida que criará um custo adicional
de 160.000 milhões de euros nos próximos 15 anos;
·
aumento
das ajudas sociais para as mães e para as pensões mais baixas;
·
aumento
do salário mínimo para € 8,50/h–salvo erro nos EUA Obama propôs um salário
mínimo de € 6,5/h;
· a
introdução da obrigatoriedade de uma quota feminina de 30% nos conselhos de
administração das empresas cotadas em bolsa.
Estas medidas resultaram das condições impostas
pelo parceiro governamental social-democrata SPD, as quais vão, no seu
conjunto, elevar consideravelmente o gasto público alemão. A chanceler defendeu
estas medidas com o mesmo entusiasmo como preconizou a austeridade para os seus
parceiros europeus, designadamente para os países do sul da Europa,
particularmente para Portugal.
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