O
tempo passou e continuamos na mesma – em Portugal nem os candidatos conhecemos
e dos outros países (ainda) muito menos.
É
urgente inverter a situação, tanto mais preocupante se torna quando se advinha para
estas (próximas) eleições uma vitória folgada da direita europeia.
Esta
situação associada a todas as sequelas que a crise nos trouxe perspectiva
tempos de retrocesso económico e social pondo, seriamente, em risco algumas das
liberdades arduamente conquistadas pelos povos europeus – liberdade de
circulação, segurança contratual dos trabalhadores, salários condignos e
direitos associados às minorias.
Assim,
torna-se premente fomentar o debate público mais alargado sobre o futuro da UE,
tanto a nível nacional com no espaço europeu.
Nesta
conformidade surgiu o projecto New Pact for Europe, promovido pala King Baudoin Foudations (NEF) e apoiado por
consórcio de fundações, entre as quais a Fundação Gulbenkian - a parte portuguesa
será coordenada por Maria João Rodrigues.
O
debate passa por arranjar respostas para três questões, a saber:
·
Que
tipo de colaboração é necessária a um nível Europeu para responder a esta
crise?
·
O
que está em causa se a «Europa» não conseguir resolver os vários desafios que
está a viver?
·
De
que forma podem as respostas a estas duas questões traduzir-se em iniciativas
que tornem a UE mais eficaz e assegurar um alargado apoio público?
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