Pode muito bem acontecer que o acordo para o terceiro resgate
na Grécia não se concretize. As principais instituições da UE e a Grécia podem estar
de acordo, mas se um país da zona euro não estiver – basta um – o acordo vai
por água abaixo. Volta a ameaça do Grexit.
Trata este terceiro resgate de ministrar ao doente mais uma
dose do mesmo medicamento. A reacção do paciente é previsível atendendo os
antecedentes (1º e 2º resgates). Já ninguém acredita – os gregos em primeiro
lugar e o FMI a terminar o pelotão – a divida é impagável, justamente por não
ser sustentável.
Porquê insistir
nesta receita? Provavelmente porque no quadro destas negociações e sobretudo
dos seus protagonistas, já não existe flexibilidade e confiança negocial. Daí insistir
mais do mesmo.
Varoufakis
já saiu, falta Schauble e a partir daí talvez se consiga construir algo de
novo.
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