domingo, 21 de março de 2010

g) Mitos mediáticos

(Continuação – Comunicação Social – princípios fundamentais)

O mito é um modo de significação,
é uma palavra, uma forma.
Roland Barthes

Simplificando podemos dizer que o século passado ficou marcado, entre outros, por nove acontecimentos determinantes: duas guerras mundiais; o muro que dividiu a Alemanha em duas, a bipolarização do poder político que permitiu que o mundo fosse governado por duas nações (EUA e Rússia); o fim do muro (político) e a reunificação da Alemanha; o fim da bipolarização (guerra fria); as novas tecnologias, a globalização.

A vida quotidiana foi perturbada profundamente em muitos países pelos acontecimentos mencionados. Em todos eles a comunicação social esteve lá. A comunicação social escrita, falada e vista. Em todos aqueles acontecimentos foram realizados um sem número de relatos, reportagens, entrevistas e contadas muitas histórias.
Em muitas situações, o papel da comunicação social foi determinante na forma isenta e profissional como abordou e tratou os acontecimentos. Noutras, olhou excessivamente para os seus interesses egoísticos e secundarizou o papel relevante que deveria desempenhar.

Sobre os excessos compete dizer que estes sobreviveram e continuam, desgraçadamente a sobreviver, porque tem recebido o apoio do poder económico e politíco e sobretudo de alguns mitos, propositadamente, criados, a saber: (a) o caos em que o mundo mergulhou, (b) a necessidade de sobreexcitar o telespectador; (c) o furtivo; (d) a magia do virtual.

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