sábado, 4 de fevereiro de 2012

Tempos preocupantes

Vasco Pulido Valente chama a atenção este sábado no jornal o Público para um livro coordenado por Aguiar Branco e no qual colaboram 200 anónimos. Ao que parece, escreve também VPV, foram necessárias 7 conferências, 18 assembleias distritais, 50 reuniões de trabalho e assim, segundo o PSD, se chegou a uma reflexão sobre a social-democracia moderna e também a base para o futuro programa do partido. Ao que parece a obra rejeita o colectivismo marxista, o estatismo o individualismo liberal e o igualitarismo e aponta para uma “sociedade sem luta entre as classes e mesmo sem classes, porque afinal não há classes. Há só comunidade”. Atendendo ao programa de austeridade do governo e aos ataques sistemáticos à classe média, esta notícia é muito preocupante. Ainda mais preocupante quando António Borges, recentemente saído do FMI e economista conhecido pelo seu ultraliberalismo, foi escolhido pelo governo para supervisionar as privatizações, as renegociações das parcerias público - privadas e a reestruturação do sector empresarial do estado.

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