quarta-feira, 18 de julho de 2012

A Primavera Árabe/UE



A primavera árabe vista, de uma perspetiva europeia, coloca desde logo uma questão fundamental relacionada com o Mediterrâneo atual e com a realidade política e social envolvente – fragmentação política, paz, segurança e prosperidade.

Se perguntarmos aos responsáveis políticos europeus qual a estratégia relativamente aos países do mediterrâneo serão logo enumerados um vastíssimo leque de programas e medidas.
No entanto tudo isto é insuficiente porque o fundamental é ter uma estratégia regional devidamente desenhada e se possível outorgada.
O pragmatismo e o medo do islamismo político, o controlo da imigração clandestina e do terrorismo levaram muitos responsáveis (europeus) a confundirem situações. Europa e EUA estão a perder o controlo e influencia no mediterrâneo.

É necessário fomentar a construção na região mediterrânea de regimes democráticos e simultaneamente garantir o desenvolvimento económico sustentado, e de forma muito clara deixar evidente o interesse a longo prazo da UE.
Como pensa adaptar-se a Europa às novas realidades surgidas na Líbia, Síria, Marrocos, Jordânia e Egito são questões pertinentes.

Para fazer frente a tudo isto é necessário estratégia, a sua ausência manifesta défice de integração.

Sem comentários: