Segundo o “El Pais” de hoje, Espanha corre o risco de perder três gerações sociais de crescente evolução económica e social. Esta regressão perspetiva-se se as políticas de austeridade e cortes orçamentais consecutivos continuar. Se assim acontecer o país ficará à beira de se converter numa sociedade dividida (claramente) entre ricos e pobres. Uma sociedade dual. Em que os ricos serão cada vez mais poderosos e os pobres cada vez mais miseráveis. Desproporção que afetará fortemente a paz social.
Espanha chegará aos 18 milhões de pessoas em risco de exclusão social em 2022, e cerca de 40% dos espanhóis (dois em cada cinco) estarão em situação de pobreza.
Por isso é necessário mudar radicalmente um conjunto de situações que a par da identificação, já realizada, dos responsáveis pelos grandes abusos ocorridos no sistema financeiro sejam exigidas aos mesmos as responsabilidades concomitantes. Quando isto ocorrer, esperamos que tal venha a acontecer o mais rapidamente possível, será possível, então, uma redefinição de um novo contrato social entre a cidadania e o Estado - e assim corrigir as assimetrias.
Por isso é necessário mudar radicalmente um conjunto de situações que a par da identificação, já realizada, dos responsáveis pelos grandes abusos ocorridos no sistema financeiro sejam exigidas aos mesmos as responsabilidades concomitantes. Quando isto ocorrer, esperamos que tal venha a acontecer o mais rapidamente possível, será possível, então, uma redefinição de um novo contrato social entre a cidadania e o Estado - e assim corrigir as assimetrias.
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