sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Natal são todos os dias



Lembram-se da expressão?

Evoco a mesma na perspetiva da distribuição equitativa da riqueza e da efetiva solidariedade social.

Hoje as realidades são diferentes (para pior) e por isso permito-me citar Pio Abreu que hoje publicou um pequeno (grande) texto no diário gratuito “Destak” sob o título “O Natal do capital” e passo a citar parte do mesmo:“ Eu devia falar do Natal, mas não me apetece. O Natal é uma mensagem de humanismo e de esperança, mas, para onde quer que eu me vire, tudo o que vejo contradita essa mensagem. Fomos enredados por uma teia de forças sem nome nem regras que nos reduziu à impotência. Chamam-lhe o Mercado. Por detrás dele estão os chamados bancos de investimento, governados por gente sem escrúpulos que não cria riqueza, mas usa todos os expedientes para ganhar à custa do trabalho dos outros que, simultaneamente vai empobrecendo …“… governados pelas mais sombrias motivações humanas, o mundo está hoje à deriva e sem valores. Retiraram-nos a esperança, destruíram a confiança, aboliram o humanismo, roubaram-nos o Natal. Seria bom sonharmos com a mensagem de amor que o Natal nos traz. Mas seria melhor livrar-nos do pesadelo em que estamos enredados.

Por último deixo aqui uma palavra final de otimismo e de esperança – para que num futuro próximo o Natal seja (sempre) todos os dias.





Sem comentários: