quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A PRESSÃO aumenta - inflações baixas - um problema


De há quatro anos (finais de 2009) a esta parte, confirma-se a taxa de inflação mais baixa na zona euro - 0,7% (eurostat). Esta é uma consequência (direta) do clima depressivo em que nos encontramos mergulhados. Por outro lado é também uma consequência (indireta) da apreciação do euro relativamente ao dólar - com menos euros compramos mais mercadorias e produtos valorados em dólar.
À  escala europeia (18) volta-se a levantar a questão de conjugar esta situação com a necessidade do crescimento económico. O clima de crescimento necessariamente altera o comportamento inflacionista das economias.
A taxa de desemprego bastante alta - média europeia é de 12,2% - só pode ser combatida com o incremento económico -  logo com o aumento da procura -  logo com o aumento da inflação.
Os países fortemente dependentes das importações para terem crescimento económico e assim combaterem o desemprego necessitam de conviverem com inflações mais altas. 
Ao invés a Alemanha, país fortemente exportador, necessita exatamente do contrário i/é euro forte e concomitantemente inflação baixa na sua economia.
Este é um problema que Mario Draghi terá de enfrentar proximamente nas reuniões que fizer com os bancos europeus -  a pressão aumenta.

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