Atualmente a taxa de desemprego
em Espanha está na casa dos 26%, percentagem considerada quase insustentável do
ponto de vista do equilíbrio e da paz social, obviamente, desejável.
Curiosamente os espanhóis mantêm
a sua postura de não emigrarem, na perspetiva de procurarem melhores condições
de vida e de trabalho noutros lugares e países. Inclusive a mobilidade interna
é baixa.
Duas razões explicam o fenómeno:
1º o apego familiar e a concomitante solidariedade entre pais, filhos e irmãos;
2º a dificuldade de domínio de outros idiomas estrangeiros.
As línguas são um dos grandes
problemas dos espanhóis, justamente no que diz respeito á sua mobilidade ao
nível da UE. Segundo o Euro barómetro de 2012, apenas 22% dos espanhóis é capaz
de manter uma conversação em inglês, situação que os coloca muito abaixo da
média que se situa nos 38%. Por outro lado, esta realidade (impeditiva) retira à
economia espanhola capacidade de internacionalização e capacidade de inovação e
de competitividade.
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