quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2015 - GRANDES ESCOLHAS


Chegámos ao fim de um ano, uma vez mais, bastante difícil.

Certamente, o mais duro dos últimos 40 anos.
Mais duro, na nossa opinião, no que diz respeito: (i) ao comportamento debilitado da economia: (ii) aos níveis elevados de desemprego;(iii) ao acréscimo das desigualdades sociais, com reforçado aumento das diferenças entre ricos e pobres; (iv) destruição da classe média, com acentuada quebra do poder de compra desta; (v) saída maciça para o estrangeiro dos mais jovens e mais bem preparados profissionalmente; (vi) generalização da apatia e descredito social; (vii) crise nas principais instituições políticas nacionais; (viii) instabilidade nas instituições europeias.

De positivo assinala-se: (iX) o fim da intervenção directa da Troika, com as consequências implícitas na gestão corrente da política económica portuguesa; (X) o fim da deriva liberal (infelizmente) instalada na maioria governamental; (Xi) o despertar com a consciencialização progressiva da sociedade das causas principais do mau estar instalado na sociedade portuguesa; (Xii) o aparecimento de propostas alternativas.

2015 será um ano difícil, seguramente um ano diferente e desafiante e certamente um ano propício para GRANDES ESCOLHAS.

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