domingo, 4 de janeiro de 2015

Perspectivas para 2015


Infelizmente foram poucas as alterações positivas registadas em 2014, pelo contrário, assinala-se o deslizamento agonizante político, social e económico do país; o mesmo, numa escala valorativa diferente, na UE.
Podemos dizer que houve continuidade relativamente a 2013.
Nesta medida é difícil, mesmo que moderadamente, ser optimista.

No entanto, de positivo assinala-se o fim da estada da Troika e o aparecimento de alternativas políticas democráticas dispostas a quebrar com as derivas ultra liberais.

Assim, o ano de 2015 nasce mergulhado numa crise profunda mas cuja saída mostra alguma viabilidade, ou se quisermos, alguma esperança numa resolução positiva. Nessa esperança (positiva) estão as eleições legislativas em Portugal e na UE, as eleições na Grécia, Itália, Espanha e Inglaterra.
Num horizonte mais largo a alteração profunda (em baixa) dos preços (cerca de 50%) do petróleo, com EUA na dianteira da produção e controlo – reflexo imediato a valorização do dólar face ao euro, tornando os países, na situação de Portugal, mais competitivos externamente e mais equilibrados na sua balança comercial.


PERSPECTIVAMOS para 2015

A necessidade de preparar uma renegociação da divida – com novos prazos (+ dilatados) e juros mais consentâneos.

A necessidade de preparar as instituições públicas e privadas para os novos desafios económicos e sociais.

A necessidade de acompanhar as eleições na Grécia, Espanha, Itália e Inglaterra, avaliando os resultados e os seus eventuais impactos políticos.

Acompanhar a evolução do desemprego.

Acompanhar a crise nos modelos ideológicos, instituições e modelos políticos.

Acompanhar a evolução da política internacional (exterior à UE) designadamente, no que se refere ao EUA, aos conflitos no Médio Oriente, ao empobrecimento do continente africano, ao equilíbrio sustentado do continente asiático, ao crescimento da corrupção e do terrorismo internacional, a uma nova ordem internacional e consequente reforma das instituições designadamente das Nações Unidas.
Aos desafios ambientais e concomitantes entendimentos globais.



Assim, o Transparente -21 na sua missão desafiante vai procurar acompanhar o evoluir dos acontecimentos.

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