quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O problema

Mais uma vez a UE, por via da situação da Grécia, viu-se confrontada com um conjunto de problemas e dificuldades que evidenciaram de forma, bem viva, as suas debilidades e defeitos. O maior deles é o ministro das finanças Wolfgang Schauble e a sua incrível teimosia e desejo de humilhar os mais fracos. Porque se trata disso, humilhar, a Troika mais não fez que arrastar os países onde interveio para níveis de muito maior pobreza do que se encontravam no inicio da sua intervenção - foi assim com a Grécia, Irlanda e Portugal. No caso português a receita da Troika transportou-nos para um PIB inferior em 6.5%, 400.000 novos desempregados e 300.000 emigrantes. Insistir em mais austeridade e contenção é condenar-nos a uma morte lenta e sofrida sem qualquer tipo de justificação económica, social e humana. A forma como a UE está a ser governada, defendendo exclusivamente, os interesses dos países da europa do norte - essencialmente da Alemanha e da Holanda - é o principal problema.

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