“Em busca de um reparto
competitivo” – título do artigo publicado hoje (10-02-2015) no jornal “AS” da
autoria do jornalista Alfredo Relano (AR). AR a propósito da goleada imposta
pelo AT.madrid (ATL) ao R. madrid (MAD) levantou uma questão interessante relacionada
com a repartição das receitas televisivas feitas aos dois emblemáticos clubes da
capital espanhola. Conclui o jornalista que a diferença de tratamento entre os
dois clubes – manifestamente favorável ao R. Madrid – é enorme. O MAD a par do
Barcelona recebem incomparavelmente mais que os restantes clubes da principal Liga
espanhola. Tudo está feito (aparentemente) para que os citados (grandes) não
tenham competidores. A questão que se levanta também é a de saber se isto é
feito propositadamente ou é, antes, fruto do exercício do poder i/é do controlo
institucional realizado pelos dois clubes. Nesta perspectiva o resultado
(goleada) favorável ao ATL deverá ser considerado heróico.
Por analogia, não fosse a bola
redonda, serve este exemplo de nuestros
hermanos para compararmos a situação
portuguesa e para facilmente compreendermos as manobras realizadas, ultimamente,
pelo FC Poto e o SL Benfica no sentido de se aliarem com vista a repartirem num futuro próximo, entre si, o
repasto da receita televisiva. Também aqui haveria as vítimas, desde logo o meu
sporting e naturalmente todos os restantes clubes portugueses.
Voltando a AR o jornalista do
“AS” e ao contexto da situação espanhola e aos desequilíbrios gritantes e
manifestos na distribuição dos dinheiros provenientes das receitas televisivas,
propõe que seja produzida legislação que permita a regulação de toda esta
situação de maneira justa e equitativa. O mesmo deve acontecer para o caso
português – legislação produzida por alguém competente e independente – a qual
deve garantir um tratamento adequado e justo e não de acordo com interesses
meramente cartelistas.
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