terça-feira, 1 de maio de 2012

1º de Maio

É de facto um dia especial para os trabalhadores, para todos os trabalhadores e não apenas para alguns como, por vezes, parecem ter vontade de nos fazer crer. Refiro-me, naturalmente, a todos os trabalhadores que pertencem ao mundo globalizado e complexo em que vivemos.
A crise que se instalou e que parece ter vindo para ficar - alguns, inclusive, dizem que será perpetua embora com níveis desiguais e combinados - veio ensinar-nos muitas coisas. Desde logo, ensinou-nos a valorizar as palavras e a dar-lhes a importância devida - Solidariedade - Fraternidade - Tolerância - Igualdade - Equidade - Justiça. Todas elas, sabemos, exigem níveis de responsabilidade individual e colectiva elevados e à altura dos acontecimentos.
Os trabalhadores individualmente ou ancorados nas suas organizações tem hoje no quadro económico, social e politico, responsabilidades acrescidas com vista aos desafios que se lhe colocam.
Nunca como hoje os trabalhadores estiveram tão bem preparados cientificamente e tecnicamente para enfrentarem e solucionarem competente-mente os problemas que a sociedade lhes coloca. Hoje como outrora, os trabalhadores são fundamentais e nesta perspectiva urge encontrar os meios organizativos sociais e políticos conformes aos desígnios. 
Compete hoje aos trabalhadores irem em busca do trabalho perdido, sabendo-se de antemão que esse trabalho será mais valorizado e competente se for alicerçado nos valores da Solidariedade, Tolerância, Igualdade, Equidade e Justiça.        

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