Estes encontros, sempre a alto nível, estão
previstos realizar-se anualmente. No caso concreto e por variadíssimas razões, não
se realizavam desde 2009 – motivos: as eleições em ambos os países e a crise
económica.
Desta vez, ambos os governos serão representados
por políticos da mesma família europeia (conservadora) – Espanha (PP), Portugal
(PSD e CDS).
No Porto, esta quarta-feira, estarão presentes 15
ministros, mais os respectivos chefes de governo (Mariano Rajoy e Passos Coelho).
Como pano de fundo estará a crise económica e
social em que estão mergulhados ambos os países, consubstanciado no resgate
português e na situação delicadíssima em que se encontra a economia espanhola,
bem como os altos níveis de desemprego alcançados – Espanha (24,5%), Portugal
(15,3%).
Como cenário de mudança
(alternativa politica) estarão os rescaldos eleitorais (recentes) franceses e
gregos, os quais prevêem mudanças políticas importantes nos respectivos países,
das quais se destacam o combate às medidas de austeridade impostas por Berlim.
São crescentes as vozes que reclamam para a Europa menos austeridade e mais investimento com o objectivo de estimular a economia e criar
crescimento.
Serão, certamente, ainda
abordadas as questões (emblemáticas) ligadas à alta velocidade, e também a
recente problemática ligada às portagens rodoviárias que tanto descontentamento
tem levantado junto dos automobilistas espanhóis e portugueses.
Sem comentários:
Enviar um comentário